Quatro criminosos, sendo dois de Matão e dois de Monte Alto (um deles que efetuou os disparos que matou o empresário Vicente João Bernardi Neto) foram presos pela equipe do delegado Alfredo Gagliano Júnior.
Com ajuda importante (e determinante) da Polícia Militar, que é comandada pelo capitão Rodrigo Lopes, nas primeiras horas após o Latrocínio, foi possível desvendar todo o esquema arquitetado pelos criminosos.
Pelas imagens das câmeras de monitoramento, foi possível ver a dupla de Monte Alto parando a moto cerca de trezentos metros do local do crime para efetuar a troca de lugares.
Os matonenses ocupavam um Chevrolet, modelo Ônix, cor prata, placas de Dobrada, com o intuito de confundir uma possível investigação.
Segundo as informações obtidas pela reportagem, a dupla de Matão teria arquitetado o crime depois de levantar informações sobre a rotina do empresário.
Eles, então, teriam convidado dois criminosos conhecidos de Monte Alto para realizar o roubo, cientes que seriam filmados, mas a Polícia teria dificuldade da identificação por ambos serem de outra cidade.
Mas, o que eles não esperavam é que o empresário reagisse ao roubo e ainda cometeram um vacilo, que foi determinante para o esclarecimento do crime que chocou Matão.
Na tarde desta terça-feira, os delegados Alfredo Gagliano Júnior, Marlos Marcuzzo e equipe estiveram nas residências dos dois detidos de Monte Alto realizando diligências.
OS CRIMINOSOS
Foram divulgados pela Polícia Civil os nomes dos quatro envolvidos no latrocínio do empresário, que era proprietário de um posto de combustível em Matão.
– Raul Lima Cagliardi, de Monte Alto/SP (conduziu a moto)
– Marcos Leonardo Gaetano Lisboa, de Monte Alto/SP (realizou os disparos)
– Lucas Bessa Rinalde, de Matão (deu cobertura do crime em um carro e emprestou a moto para a dupla de Monte Alto)
– Dirceu Moura Júnior, de Matão (deu cobertura do crime em seu carro, um Chevrolet Onix)
JULGAMENTO
A família de um rapaz que foi exposto em redes sociais como suposto envolvido no roubo está inconformada e até com medo de sair na rua.
O garoto, que vamos preservar seu nome, teve sua imagem exposta e até textos o incriminavam antes mesmo da Polícia fazer qualquer tipo de referência ou apontamento.
Texto: Maury Jr./Matão Urgente)