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Justiça mandar soltar ex-vereador de Matão, preso na semana passada

O antigo político e atualmente empresário no ramo financeiro foi preso em seu escritório com armas sem registro, munições e dinheiro.

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O vereador já tinha sido preso por estar armado e com dinheiro falso, no ano passado

Está em liberdade o empresário e ex-vereador Agnaldo Navarro, preso na quarta-feira (22). Ainda na semana passada, durante audiência de custódia, ele teve por decisão da Justiça, sua prisão convertida para a preventiva.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) na sexta-feira (24) decidiu que o ex-vereador poderá aguardar o julgamento em liberdade. No entanto teve que aceitar algumas determinações, como comparecer a todos os atos do processo, além de manter atualizado o seu endereço residencial nos autos. Há ainda outra imposição – não pode se ausentar da cidade sem a prévia autorização do Juízo de 1° grau.

Ele também já foi cientificado que não cumprindo a decisão da Justiça esses benefícios serão imediatamente revogados.

Seu advogado de defesa tem se manifestado através de notas, alegando que o empresário e ex-vereador teve sua prisão feita de forma ilegal e com violação à garantia da inviolabilidade do domicílio. Assegura ainda que, as providências devidas estão em andamento e que em breve deverá se manifestar nos autos do processo.

A RAZÃO DA PRISÃO NA SEMANA PASSADA

Nesta quarta-feira (22), Agnaldo Navarro passou pelo constrangimento de ser preso pelo fato de estar com118 munições calibre 22 na empresa, além de guardar em uma mochila R$ 41 mil em dinheiro. Dinheiro, arma e munições estavam na sala do antigo político.

Levado para a Delegacia de Política o empresário foi surpreendido com uma denúncia anônima sobre outras atividades ilícitas. Assim, os policiais militares voltaram ao endereço e apreenderam dois revólveres calibres 38, sete munições intactas e duas deflagradas que estavam no interior do carro de um homem que foi identificado como funcionário de Agnaldo Navarro.

Apreendido, o material foi levado para a Delegacia, descobrindo-se então que uma das armas não possui registro; foi constatado após pesquisa que a outra arma foi furtada em 1999. Agnaldo Navarro está sendo acusado pelos crimes de porte ilegal de armas e receptação de arma furtada – 24 anos atrás.