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Justiça nega prisão preventiva e dá parecer favorável para Saul Klein

Juiz determinou a continuidade das investigações por tempo indeterminado e o recolhimento de passaportes de cinco acusados, menos do empresário

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Crédito: RCIA Araraquara

A 2ª Vara Criminal de Barueri não acatou o pedido da Polícia Civil para a prisão preventiva do empresário Saul Klein por conta de esquema de aliciamento, prostituição e estupro contra 14 mulheres. A decisão foi do juiz, Fábio Calheiros dos Santos Nascimento, publicada na noite do último domingo (15).

De acordo com a decisão, o caso ainda tem continuidade nas investigações por tempo indeterminado. Por conta disso, o pedido de custódia cautelar contra Klein não poderia acontecer.

“Indefiro o pedido de prisão preventiva dos suspeitos apontados pela autoridade policial, neste momento, pois ainda que estivessem presentes indícios de autoria e materialidade dos crimes que levaram ao indiciamento deles, a respeito do que não entro no mérito nesta ocasião, o alongamento do inquérito policial, sem prazo determinado para a conclusão, torna inviável a custódia cautelar. E as diligências certamente deverão ser realizadas porque o Ministério Público, dominus litis, as requereu”, determinou Calheiros.

Outras pessoas também estão sendo acusadas dentro do processo: Marta Aparecida Gomes da Silva, Andrea Kurihara Di Rago (“Pucca”), Andréia Regina Severino Rodrigues (“Deia”), Aline Iris Monteiro da Silva, Ana Paula Fogo Santos, Heloisy da Silva Oliveira, Marion da Silva Oliveira e Rodrigo Menezes.

Ainda de acordo com a decisão do juiz, os acusados não se comuniquem uns com os outros e determinou o recolhimento do passaporte de cinco deles, menos de Klein.

Com a decisão tomada, os autos do inquérito retornarão à 4ª Delegacia de Defesa da Mulher de Barueri para que tenham continuidade em novas investigações.

Em abril, a Polícia Civil havia determinado a prisão preventiva de Saul Klein por organização criminosa, redução à condição análoga à escravidão, tráfico de pessoas, estupro, estupro de vulnerável, casa de prostituição favorecimento à prostituição ou qualquer tipo de exploração sexual de criança, ou de adolescente, ou de vulnerável.

Com informações do Portal UOL