
Em janeiro deste ano, o método contraceptivo Implanon foi incorporado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e passou a ser avaliado pela Secretaria Municipal da Saúde. Em seguida, o implante hormonal foi solicitado pela pasta.
A partir de sugestão da Câmara, uma comissão deverá ser criada para garantir que o público-alvo dessa iniciativa tenha seus direitos garantidos. A proposta preliminar é que o grupo seja composto por membros das secretarias municipais de Direitos Humanos e Participação Popular, da Saúde e de Assistência e Desenvolvimento Social, além da Fundação Municipal “Irene Siqueira Alves ‘Vovó Mocinha’” (Fungota).
O QUE É IMPLANON?
Implanon é o nome comercial de um método contraceptivo hormonal, reversível e de longa duração. O produto tem o formato de um pequeno bastão, é inserido sob a pele e libera doses contínuas de etonogestrel (um hormônio feminino sintético, semelhante à progesterona), que atua no organismo impedindo a ovulação, engrossando o muco cervical e alterando o revestimento do útero para impedir a fixação do óvulo fecundado.
Segundo informações do fabricante, o anticoncepcional tem a capacidade de proteger a mulher contra uma gestação indesejada por um período de até três anos e, após a retirada, a fertilidade é retornada normalmente em pouco tempo.
Embora o método seja conhecido pela combinação de eficácia, conveniência e controle de longo prazo, ele apenas é indicado para impedir gravidez e não oferece proteção contra infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). Nesses casos, o uso de preservativo continua sendo recomendado.