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Dodge defende que fraudes são “passado superado”

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Dodge

Procuradora-geral da República rebateu as declarações de Bolsonaro.

DodgeEla garante que sistema é plenamente seguro

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge defendeu mais uma vez a confiabilidade da urna eletrônica, após declarações do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, sobre uma possibilidade de fraude no pleito.

“É um sistema que já foi testado nas últimas eleições, cuja confiabilidade nunca foi negada por nenhum dos testes feitos até agora e são feitos frequentemente no Tribunal Superior Eleitoral”, disse Raquel Dodge.

Segundo Raquel De acordo com a PGR, foi após a implantação da urna que se reduziram “problemas crônicos”, como as recorrentes suspeitas de compra de votos. “Antes a ideia de troca de voto por dentadura, por alimento, para fraudar a urna de papel, era uma queixa comum a cada eleição. Isso é um passado superado pelo modelo da urna eletrônica”, disse.

Dodge foi autora da ação que resultou na suspensão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) do voto impresso nas eleições deste ano. Na ação, a procuradora-geral da República sustentou que o voto impresso causaria “transtornos ao eleitorado, aumentaria a possibilidade de fraudes e prejudicaria a celeridade do processo eleitoral”, sendo inconstitucional também por ter o potencial de comprometer o sigilo do voto.

A adoção do voto eletrônico teve início no Brasil nas eleições de 1996, quando 35% das urnas foram informatizadas. Desde o ano 2000, todas as urnas são eletrônicas, sem impressão do voto.