Embora seja apenas enquete, sem aprofundamento técnico-científico, a gestão Edinho Silva entre o penúltimo e o último ano do seu mandato sofreu uma queda considerada significativa. Se em 2017, Edinho tinha 32% de Ótimo, agora são apenas 18%, Se antes eram 10% de Bom, este índice veio para 7%. O que não foi alterado é o índice de que sua administração tem sido apenas 6%.
Em linhas gerais o que preocupa, segundo os analistas é a imagem negativa que se criou em torno do seu nome nestes três anos e meio de administração. Reflexos do afastamento de Dilma Roussef da presidência da República, a perda do cargo de Ministro das Comunicações e o constante aparecimento do seu nome em notícias sobre a Lava Jato provocaram desgaste em sua carreira de habilidoso político.
No momento em que o país se dividiu entre Direita e Esquerda para eleição de um militar, Jair Bolsonaro, é que o Partido dos Trabalhadores sofreu seu maior baque pois também deste cenário fazia parte a prisão e condenação de Luis Inácio Lula da Silva. Este também é um detalhe que aparece no desgaste do PT e do próprio Edinho, em Araraquara.
Só que a vitória de Bolsonaro para presidente da República e a eleição de João Doria (PSDB) para o governo de São Paulo, minguaram a aprovação de projetos e recursos destinados ao nosso município. Paralelamente, a nossa economia também se enfraqueceu. Poucas empresas aportaram a cidade e como conseqüência foi abalada a geração de empregos, ainda que seja o mal de todos os estados brasileiros.
Em Araraquara é perfeitamente visível o crescimento da Direita ou Centro-Direita, mas a divisão de propostas inviabiliza neste momento mudanças no seu regime político-administrativo. Isso quer dizer que – embora a Gestão Edinho tenha despencado de 45% para 28% em 12 meses, é fato que sua supremacia é incontestável se hoje ocorresse uma pesquisa com fundamento técnico-científico com o apontamento de três ou quatro nomes. Fora isso ainda tem pesado na conta do atual prefeito – a agressão sofrida pela mulher da praça neste período de pandemia.
O lado negativo da gestão também é visível nos quesitos de 2020: Péssimo, 54%; Ruim, 15% e Regular, 6%. São números piores que 2019: Péssimo, 45%; Ruim, 7% e Regular 6%. Como a Regularidade é divisível – somam-se 3% + 45% + 7%, totalizando 55% de uma gestão negativa. A situação positiva de 2019 que somava 45%, entre 32% de Ótimo, 20% de Bom e 3% de Regular vai na contramão do que ocorre um ano depois com apenas 18% de Ótimo, 7% de Bom e 3% de Regular, somando 28%, uma queda de 17%.