Pesquisa mostra que Haddad está com 21% das intenções de voto para o primeiro turno
Bolsonaro e Haddad estão caminhando para o segundo turno, segundo as pesquisas
A nova pesquisa do Ibope, divulgada nesta quarta-feira (26), mostra que Jair Bolsonaro (PSL) continua na liderança para o primeiro turno da corrida presidencial, com 27% das intenções de voto.
O candidato do PT, Fernando Haddad, aparece logo atrás com 21% das intenções. Na última pesquisa, divulgada na segunda-feira (24), o presidenciável pelo PSL aparecia com 28% dos votos, seguido pelo petista, com 22%.
Ciro Gomes (PDT), que anteriormente estava com 11%, chegou a 12% no levantamento atual.
O levantamento foi encomendado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa ouviu 2 mil eleitores em 126 municípios entre os dias 22 e 24 de setembro.
O nível de confiança da pesquisa é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem a realidade, considerando a margem de erro, que é de 2 pontos, para mais ou para menos.
SEGUNDO TURNO
Nas simulações do segundo turno, Bolsonaro só leva a melhor se concorrer contra Marina Silva. Nesse cenário, o ex-deputado aparece com 40%, contra 38% da candidata pela Rede.
Nesse caso, os candidatos estão tecnicamente empatados, dentro da margem de erro.
Segundo o levantamento, entre Haddad e Bolsonaro, o ex-prefeito de SP ganha com 42% dos votos, contra 38% do ex-militar.
Já em uma disputa entre o Bolsonaro e Alckmin, o tucano sai na frente com 40%. Nesses dois cenários, os presidenciáveis também estão tecnicamente empatados, no limite da margem de erro.
Se o embate for entre Bolsonaro e Ciro, o pedetista ganha com 44% dos votos, contra 35% do pesselista.
ELEITORES MUDARIAM VOTO
De acordo com a pesquisa, cerca de três em cada dez eleitores mudariam de voto para evitar que um candidato ganhe as eleições presidenciais de 2018.
Ao todo, 28% dos brasileiros avaliam como alta ou muito alta a probabilidade de mudar de voto até 7 de outubro para que um candidato de quem não gostem vença a corrida pelo Palácio do Planalto.
Por outro lado, para 48% dos entrevistados, as chances de mudança de voto pelo mesmo motivo são baixas ou muito baixas.