PESQUISA: EDINHO 13%
Caiu-me nas mãos mais um levantamento da Factual Pesquisas à Prefeitura de Araraquara. Na espontânea Edinho Silva: 13%, Claudio Lapena: 2%, Eliana Honain: 2%, Rafael de Angeli: 1%, Outros: 3%, brancos e nulos: 5% e indecisos: 74%. Para o leitor não confundir, apesar de Edinho aparecer na espontânea como seria natural, ele não poderá ser candidato porque já foi reeleito em 2021 e a lei só permite a reeleição uma vez. Lapena e Eliana estariam empatados.
LAPENA: 17%
Na pesquisa estimulada com seis nomes no disco, no cenário 1, está assim o resultado! Cláudio Lapena: 17%, Eliana Honain: 14%, Rafael de Angeli: 4%, Pedro Tedde: 3%, Damiano Neto: 1%, Valdir Massucato: 1%, Brancos e nulos: 16% e os indecisos somam: 43%. No cenário 2, com apenas três nomes no disco, é este o resultado da Factual: Eliana Honain: 22%, Claudio Lapena: 21%, Pedro Tedde: 5%, Brancos e nulos: 15% e indecisos são 37%. Heim? Como? Não sei!
AS DÚVIDAS DE SEMPRE
Caros leitores, com 32 anos de experiência em pesquisas de opinião, já vi de tudo! Sei que a Factual Pesquisas é uma empresa séria e geralmente seus resultados batem com os nossos. Mas ficam dúvidas! Primeiro, porque não estão no disco, todos os pré-candidatos lançados em número de sete? Por exemplo, a Edna Martins (PSDB), não consta do disco nos dois cenários e se retiraram seu nome, por que não aparece na espontânea? Jajá vamos tirar as dúvidas!
NAÇÕES SEM ESTADO
Várias nações pelo mundo afora – sem falar das nações indígenas do Brasil e especialmente da Amazônia que já foram milhares, hoje dezenas em seus 20 milhões desde o invasor Pedro Cabral (restando 1,5 milhão) – reivindicam a benevolência do mundo (leniente e nem aí para a desgraça delas), um território para formar seu Estado próprio. São pelo menos 50 milhões de seres humanos, acossados, invadidos, discriminados, desumanizados pelos ditos mais fortes!
POVOS QUE SOFREM
Estes povos-nações são ao todo sete: os Curdos (26 milhões), Palestinos (7 milhões), Tibetanos (6 milhões), Caxemires (mulçumanos e hindus, 5 milhões), Bascos (2,3 milhões) e Chechenos (1,2 milhão). Já estiveram nessa situação também os Judeus até 1948 quando gritaram a sua independência. Os palestinos, seus vizinhos, rejeitaram a formação de seu Estado-território em 1947, porque queriam mais do que a razão podia lhes dar na época. Hoje não têm nada!
HÁ 6 MIL ANOS
Faz muito tempo sem conta que árabes e judeus se estranham no oriente médio, região-berço das três grandes religiões monoteístas: Judaismo, Cristianimo e Islamismo. Os judeus libertados por Moisés alegam que foram ocupar ali a Terra Prometida por Deus; Jesus Cristo teria nascido em Belém, crucificado e morto em Jerusalém e Maomé teria ascendido ao céu, na mesma cidade, daí reivindicarem as três grandes o local como sagrado para elas.
BUSCANDO A HISTÓRIA
Após a I Guerra Mundial (1914-1918), o Reino Unido ficou encarregado de administrar aquela vasta região onde estão Palestinos e Judeus. Em 1947, após a II Guerra (1939-1945), o Reino Unido aprova na Liga das Nações a divisão da Palestina e a formação de dois estados com Jerusalém como território internacional. No mapa, o Estado de Israel ficaria incrustado dentro da Palestina com o Estado Árabe ao redor. Os Judeus aceitaram, mas os Palestinos não.
ISRAEL INDEPENDENTE
Dia 14 de maio de 1948 os Judeus declaram independente o Estado de Israel. Em seguida é invadido pelo Egito, Jordânia, Síria, Líbano e Iraque. Após 15 meses de guerra, um armistício é assinado e entra a diplomacia para a formação do Estado Árabe. Israel se fortalece após a migração de mais de 700 mil judeus despatriados do mundo para o novo Estado. Não satisfeito, o novo país invade grandes regiões da Palestina em guerras contínuas.
GUERRA DA IGNORÂNCIA
Faz mais de 70 anos que o povo Palestino – que vive sob a autoridade de dois governos: Autoridade Nacional Palestina, na Cisjordânia e pelo Grupo Hamas, na Faixa de Gaza – é massacrado e invadido pelos israelitas. Impotentes, formaram células para lutarem por seus direitos, mas não conseguem enfrentar o poderoso Exército de Israel. Financiado por países árabes, o Hamas, se fortaleceu e a título de vingança se jogou contra o Estado de Israel.
MAIS RAZÃO DE ISRAEL
O conflito que dura mais de uma semana, já matou mais de 4 mil pessoas dos dois lados, especialmente civis que são a parte mais vulnerável de interesses inconfessáveis. Caminha para a invasão pelo Exército de Israel da Faixa de Gaza com mais mortes e sofrimentos do povo Palestino. Condena-se a ousadia do Hamas em invadir Israel, por outro lado, uma democracia teria que cercar-se de mais razão e defender-se apenas sem massacrar o povo sofrido da Palestina que busca um pouco de paz para sobreviver em meio à disputa de grupos e políticos.
UMA AUTOCRACIA
Desde o primeiro dia de Governo Jair Bolsonaro lutava milimetricamente com tudo calculado pelo enfraquecimento das instituições, especialmente do Supremo Tribunal Federal (STF) e o Congresso Nacional (os dois outros poderes) e o fortalecimento das Forças Armadas, para chegar ao seu sonho de transformar o Brasil numa autocracia. Daí, com tudo na mão, mudaria a Constituição e se eternizaria no poder, tornando-se como o Vladimir Putin, um autocrata!
OUTROS CAMINHOS
Mas as coisas começaram a dar errado, quando os outros poderes enfrentaram o capitão com veemência, mutilando suas expectativas e tentativas de enfraquecimento da democracia. Bolsonaro não desistiu e começou a lutar contra o melhor sistema de votação eletrônica do mundo, o do Brasil, para mudar os rumos da eleição no caso de perdê-la no voto. Ganharia na falsificação e em tudo o mais que pudesse e num segundo mandato concluiria seu plano.
PENÚLTIMA CARTADA
Combatido por todos os lados, achava com todas as suas crenças, que ganharia no voto a eleição para Lula, perdeu. Agora só lhe restava uma última cartada: o golpe sujo! Ele decidiu por esse caminho após a multa de quase R$ 23 milhões que Alexandre de Moraes (STF/TSE) aplicou ao PL por “litigância de má-fé”. Então encomendou uma minuta para anular a eleição. Decretaria “Estado de Sítio”, via GLO, anularia a eleição e continuaria no poder na marra.
A ESPERANÇA NÃO MORRE
Então Jair Bolsonaro chama os chefes das Forças Armadas, apresenta a minuta e espera o apoio que não veio. O comandante da Marinha, Almir Garnier, se prontificou, mas o do Exército, Marco Antônio Freire Gomes e o da Aeronáutica, Carlos Batista Júnior, disseram não ao pesadelo! Contrariado, fugiu, não sem antes armar o 8 de janeiro, a sua última cartada. Com a bagunça e mortes, as Forças Armadas reagiriam. “Perdeu, mané”. Resta agora chorar!