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Manifestação homofóbica do vereador Chico Ballestere gera revolta em Rincão

O Poder Legislativo em Rincão vem vivenciando no mínimo um mal-estar entre os vereadores; grupo de manifestantes se reuniu em frente o prédio da Câmara, criticando a fala do parlamentar que teria dito que - a APAE escolheria no concurso algumas garcinhas.

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João Matheus Bolito, presidente da APAE em Rincão

Uma equipe da Polícia Militar, em Rincão, na noite desta segunda-feira (23), compareceu defronte as dependências da Câmara Municipal, em Rincão, onde estava ocorrendo uma manifestação pública.

No local os militares em contato com um dos manifestantes, que era o responsável pela manifestação, relatou que a mobilização ocorreria de forma pacífica, o que pode ser verificado durante os quarenta minutos que a mesma durou, inclusive acompanhada pelos militares, e era em consequência de um pronunciamento de um vereador durante uma sessão com características homofóbicas.

A manifestação teve carro de som e contou com aproximadamente cinquenta manifestantes. A polícia acompanhou o caso para evitar um possível tumulto, o que não ocorreu nem mesmo após todos adentrarem ao prédio do Poder Legislativo e acompanhar o trabalho dos parlamentares.

Ouvido pela reportagem do Portal RCIA, o presidente da APAE naquela cidade, e líder dos manifestantes, João Matheus Bolito, 28. afirmou que o vereador Chiquinho Ballestere era o alvo das manifestações por fazer declarações homofóbicas e tentanto até desqualificar o trabalho da administração por ele presidida, inclusive questionando os métodos aplicados pelos diretores da APAE.

Afirmou ainda, que o vereador sem conhecer como funciona e como é regida uma Organização de Sociedade Civil, na sessão do último dia 16, teria dito que a entidade promoverá um concurso para futuras possíveis vagas ou contratará algumas “garcinha” para funções na entidade termo pejorativo para os participantes das vagas.

O Boletim de Ocorrência sobre a manifestação foi feito pela Polícia Militar, e agora, é aguardar os próximos passos, ou melhor, próximas sessões camarárias, para observar o desenrolar da atitude do vereador acusado de declarações homofóbicas.