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Márcia Lia quer testagem em massa para Covid-19 no sistema prisional do Estado

Parlamentar fez indicação ao Governo Estadual apontando necessidade urgente de preservar a saúde e a vida dos servidores e detentos 

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Márcia Lia tem candidatura confirmada em convenção

A deputada estadual Márcia Lia está cobrando do Governo do Estado a testagem em massa para Covid-19 dentro do sistema prisional de São Paulo. A parlamentar protocolou na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) a indicação 3.037/2020, em que aponta a necessidade urgente de preservar a saúde dos servidores públicos e dos detentos e detentas.

“Estamos vivendo um momento muito delicado, que se agrava dentro dos presídios porque são espaços, pela própria natureza da reclusão, propícios para a transmissão do novo coronavírus. Além disso, temos que lembrar que a maioria dos centros de detenção provisória e penitenciárias funciona com lotação acima do previsto, ou seja, temos uma grande concentração de pessoas em um espaço fechado e limitado, o que coloca a vida de todos em risco”, observa a deputada Márcia Lia.

A indicação da parlamentar requer que o Governo do Estado determine aos órgãos competentes a realização de testagem rápida para Covid-19 para evitar uma tragédia dentro das prisões paulistas.

Somente com a testagem em massa, diz a deputada, será possível detectar a quantidade de presos e funcionários públicos infectados com a doença, onde eles estão e quais medidas sanitárias e de isolamento podem e devem ser tomadas para evitar que essa pessoa contamine outras, contendo assim o avanço da pandemia dentro desses espaços.

Márcia Lia ainda lembra que o Governo do Estado não tem divulgado dados de contaminação e mortes dentro do sistema prisional, informações que seu mandato vem cobrando, desde o início da pandemia, que sejam tornados públicos.

“Em entrevista no mês passado, o governador reconheceu que a testagem em massa ‘é uma das maneiras mais eficientes de combater a disseminação do vírus’, por isso solicitamos que essa promessa não fique só no discurso. Se o Estado é o guardião dessas vidas, ele tem que preservá-las”, finaliza.