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Representante do turismo rural questiona destino de R$ 7 milhões

Políticas públicas de direitos humanos para desenvolvimento econômico pelo turismo foi tema da primeira Tribuna Popular na Câmara Municipal

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Théo Bratfisch, usou a tribuna da sessão da Câmara para questionar verbas direcionadas ao turismo

O publicitário Théo Bratfisch, diretor da Associação de Bueno de Andrada para Cultura e Turismo Rural (ABATur), em Tribuna Popular na Câmara Municipal de Araraquara, questionou a destinação de milhares de reais para o Turismo no município, em 21 de janeiro de 2020.

O diretor da ABAtur, reapresentou demandas geradas desde 2017 para demais modalidades turísticas, que inclui a revitalização do Parque do Basalto que se encontra abandonado, revisão da prática de regulação de alimentação em escolas municipais do campo, falta de ambulância para atender a população local e adjacências no distrito de Bueno de Andrada, ciclovia segura pela vicinal até o assentamento Monte Alegre passando pelo distrito, inexistência de segurança pública no meio rural, indisponível acesso aos equipamentos culturais por alunos das séries escolares municipais, como também, destacou a necessidade de preservação do patrimônio histórico-cultural, dentre outras necessidades, a inexistência de fiscalização dos hortifrútis comprados pela prefeitura por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), consumidos nas escolas municipais e distribuídos para cerca de 35 entidades socioassistenciais, além da venda para varejões e supermercados, sem teste de contaminação por agrotóxicos, embora rastreados.

“A prefeitura prioriza o Turismo de Negócios e Eventos, segmento que se encontra estruturado e controlado pela Morada do Sol Participações S/A, em se tratando de fundação pública de direito privado, empresa de capital misto e especulativo para locações, que se utiliza de recursos públicos, em detrimento das demais modalidades turísticas em potencial”, destacou Bratfisch.

A população rural de Araraquara é formada por cerca de 6 mil moradores, sendo que metade pratica agricultura familiar e alguns continuam tentando empreender novos negócios no campo, o que segundo ele, “sem políticas públicas municipais, se torna muito mais complicado, não se trata de assistencialismo e sim de apoio institucional que não existe”.

Apresentando o tema ‘Políticas públicas de direitos humanos para desenvolvimento econômico pelo turismo’, Théo Bratfisch, busca esclarecimentos sobre a destinação do montante de recursos públicos, entre 2017 e 2020, na ordem de R$ 7 milhões, que até então o governo municipal não demonstrou qualquer resultado efetivo, como políticas públicas aos direitos humanos para atender maioria da população, como responsabilidade atribuída à Pasta da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, com inoperância técnica da Coordenadoria Executiva de Comércio, Turismo e Prestação de Serviços e das Gerências correlatas.