Em novembro, o vereador Rafael de Angeli (PSDB) apresentou um requerimento à Prefeitura, pedindo informações sobre o transporte coletivo urbano no município.
“O transporte coletivo urbano de Araraquara é operado pelo Consórcio Araraquara de Transporte (CAT) e pela Viação Paraty Ltda e, devido à pandemia de Covid-19, que teve início no Brasil em março de 2020, houve uma brusca redução do número de pessoas circulando pela cidade. Com a redução do número de passageiros, as linhas sofreram adequações e reduções de horários, e muitas pessoas necessitam exclusivamente do transporte coletivo para sua locomoção, não dispondo de recursos para utilizar outros meios de transporte oferecidos, como aplicativos, táxi e mototáxi”, destacou o parlamentar.
No documento, Angeli lembrou que algumas linhas passaram a ser realizadas com o itinerário bairro/centro, e vice-versa, ao longo do dia. “Recebemos diariamente relatos de demora excessiva entre os horários. O Contrato nº 111/2016, de concessão para prestação e exploração dos serviços de transporte público coletivo urbano, em sua Cláusula Sexta, dispõe dos direitos e obrigações da concessionária. Uma das obrigações fundamentais é a prestação de serviço adequado”, argumentou.
O vereador perguntou qual o número de linhas existentes que realizam o transporte coletivo urbano no município; quantos veículos estão disponíveis para atender cada linha do transporte coletivo urbano; quais são as linhas que contam, exclusivamente, com o itinerário bairro/centro ao longo do dia, e quantos veículos têm por trajeto; além de pedir tabela de horários dos itinerários do transporte coletivo urbano municipal, com sua última atualização.
Em resposta, o secretário de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana, Nilson Carneiro, informou que o Município conta com 41 linhas regulares e 83 veículos disponíveis para atender as linhas, sendo 7 da Selmi Dei e 7 da Vale Verde (Via Roxo).
Quanto às linhas que contam, exclusivamente, com o itinerário bairro/centro ao longo do dia, são 27, com um total de 58 veículos, sendo 7 da Selmi Dei e 7 da Vale Verde (Via Roxo).
“É necessário adaptar e aumentar as linhas disponíveis para a população, pois as já existentes, no formato atual, nitidamente não estão satisfatórias para quem depende desse transporte”, explica e finaliza Angeli.