Na tarde desta segunda-feira (16), o Ministério da Saúde divulgou que subiu para 234 o número de casos confirmados do novo coronavírus no Brasil. Além disso, o órgão apontou que o número de suspeitos chega a 2.064.
São Paulo segue com o maior número de pessoas doentes. São 152, seguido pelo Rio, com 31. Em seguida vêm Distrito Federal (13), Santa Catarina (7), Paraná (6), Rio Grande do Sul (6), Minas Gerais (5), Goiás (3), Mato Grosso do Sul (2), Bahia (2), Pernambuco (2), Espírito Santo (1), Alagoas (1), Rio Grande do Norte (1), Sergipe (1) e Amazonas (1).
Os dados podem estar defasados em relação às informações das secretarias de Saúde locais. No Distrito Federal, por exemplo, a secretaria informou no domingo que eram 14 casos confirmados.
As cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo são as únicas em que há transmissão comunitária, ou seja, não é possível identificar como algumas pessoas pegaram o vírus.
Rondônia, Acre, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Maranhã, Piauí, Ceará, Paraíba e Mato Grosso não têm nenhum caso confirmado.
O Rio tem seu primeiro paciente com coronavírus em estado gravíssimo, informou a Secretaria estadual Saúde, em nota, nesta segunda-feira.
O paciente é um médico, de 65 anos, que apresentou sintomas de febre, tosse, dificuldades respiratórias no dia 11 de março.
As pessoas só devem sair de casa agora se tiverem que trabalhar, não conseguirem trabalhar de casa em home office, se forem comprar comida ou remédio ou se tiverem que ir ao médico. Se eu não tiver nenhuma dessas situações, tenho que ficar em casa —- recomendou o secretário.
Ele prevê que, até meados de abril, o Rio poderá ter 24 mil casos da doença. Mas o quadro poderá ser evitado se, de acordo com Edmar, a população levar a sério as medidas preventivas anunciadas pelo governo. No último sábado, o Rio chegou a 24 pessoas infectadas pelo novo coronavírus, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Foram identificados também outros 76 casos suspeitos.