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Avião sai da pista, explode e mata 179 na Coreia do Sul; dúvidas sobre monte de concreto no aeroporto

Boeing 737-800 saiu de Bangkok, na Tailândia, e tinha como destino Muan, no sudoeste da Coreia do Sul. Colisão aconteceu já em aeroporto sul-coreano. Duas pessoas sobreviveram

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Autoridades investigam os destroços de um avião da Jeju Air que caiu no Aeroporto Internacional de Muan, no condado sudoeste, 288 quilômetros ao sul de Seul, em 30 de dezembro de 2024 (Yonhap)

Um avião Boeing 737-800 saiu da pista, colidiu com um muro e explodiu ao tentar pousar no Aeroporto Internacional de Muan, no sudoeste da Coreia do Sul, na noite do sábado (28) – manhã de domingo no horário sul-coreano. 

Das 181 pessoas na aeronave, apenas duas sobreviveram. O voo, da companhia sul-coreana Jeju Air, partiu de Bangkok, na Tailândia, e tinha como destino Muan, na Coreia do Sul. Informações preliminares, ainda não confirmadas, apontam que o acidente ocorreu devido à falha no trem de pouso causada por colisão com pássaros. 

Imagens reproduzidas pela agência de notícias sul-coreana Yonhap mostram o momento da colisão da aeronave. O avião derrapa na pista até se chocar com uma parede do terminal e explodir. Do total a bordo, 175 eram passageiros e seis eram tripulantes – dos sobreviventes, os dois eram tripulantes. Na lista de passageiros estão 173 sul-coreanos e dois tailandeses. 

O aeroporto de Muan alertou os pilotos do avião sobre a possibilidade de colisão com pássaros, afirmou Ju Jong-wan, diretor de avião do Ministério de Terras, Infraestrutura e Transportes sul-coreano. Segundo Jong-wan, as caixas pretas do avião foram recuperadas e seguem para análise, como reportou o jornal americano The New York Times. 

Conforme lembrou o site G1, esse foi o acidente aéreo mais mortal em solo sul-coreano da história. Também marca o pior envolvendo uma companhia aérea local desde 1997, quando um voo da Korean Airlines caiu em Guam, território insular dos EUA na Micronésia, deixando 229 mortos. 

O presidente interino sul-coreano, Choi Sang-mok – que assumiu o cargo na sexta-feira (27) após o país sofrer dois processos de impeachment em 13 dias – prestou condolências às famílias e declarou luto nacional de sete dias, como mostrou o jornal britânico The Guardian.