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Dorival Jr. mexe no time para enfrentar o Chile nesta quinta-feira pelas eliminatórias do Mundial

Com as alterações promovidas por Dorival, a expectativa é de que o Brasil entre em campo buscando a vitória desde o início. A pressão alta e o controle da posse de bola serão as chaves para dominar o jogo, mas a equipe também precisará melhorar sua eficiência nas finalizações.

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Dorival Júnior sabe que o momento exige uma resposta rápida, e os próximos dois jogos são essenciais para evitar que a situação se complique ainda mais

A Seleção Brasileira, sob o comando do técnico Dorival Júnior, está pronta para enfrentar o Chile nesta quinta-feira (10) pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026. O confronto, que acontecerá em Santiago, será um teste crucial para o Brasil, que busca uma melhora rápida na sua posição na tabela, atualmente em uma situação desconfortável na quinta colocação.

Dorival Júnior vem enfrentando pressão por resultados e, por isso, tem promovido alterações táticas e na escalação para este confronto. Nos treinamentos mais recentes, ele optou por testar novas formações e jogadores que se destacaram nos últimos meses, como Igor Jesus, do Botafogo, que foi convocado pela primeira vez e já foi integrado como titular nos treinos, demonstrando confiança do técnico em apostar em novos talentos.

MUDANÇAS TÁTICAS E ESCALAÇÃO

Nos treinos, Dorival Júnior adotou um esquema ofensivo, mantendo a ideia de posse de bola e troca de passes rápidos, mas com uma busca mais incisiva pelo gol adversário. O provável esquema será o 4-3-3, com a intenção de pressionar a defesa chilena, que não vive um bom momento nas Eliminatórias. Essa formação tem como destaque a presença de Igor Jesus no ataque, ao lado de nomes como Rodrygo e Raphinha.

A provável escalação para o duelo contra o Chile é: Ederson no gol; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Alex Telles na linha defensiva; André, Lucas Paquetá e Savinho no meio-campo; com Igor Jesus, Rodrygo e Raphinha no ataque. Essa formação promete uma postura ofensiva, com foco em velocidade e intensidade para explorar as fraquezas do adversário.

A escolha por Igor Jesus é uma das grandes surpresas, já que o jogador vem de uma boa temporada pelo Botafogo, o que o credenciou para ganhar uma chance na Seleção. Já Lucas Paquetá, que atuará mais recuado como volante, é outra aposta de Dorival para dar mais dinamismo à transição entre defesa e ataque.

AUSÊNCIAS

Além de buscar uma maior ofensividade, Dorival tem lidado com desfalques importantes. Nomes como Neymar, lesionado, e Casemiro, suspenso, estão fora da lista para este jogo. Para preencher essas lacunas, o treinador tem buscado adaptar o meio-campo e explorar o potencial de jovens jogadores. André, do Fluminense, por exemplo, tem sido um dos pilares no setor, trazendo solidez defensiva e boa saída de bola.

Dorival destacou em entrevista a importância de encontrar o equilíbrio tático necessário, especialmente sem algumas de suas principais estrelas. O técnico afirmou que a equipe está evoluindo na posse de bola e na criação de jogadas, mas reconheceu a necessidade de melhorar nos momentos decisivos, como a finalização. Isso tem sido o foco dos treinamentos.

CHILE ADVERSÁRIO CONHECIDO

O Chile, que ocupa uma das últimas posições nas Eliminatórias, também passa por um momento delicado, com desempenhos instáveis e uma defesa vulnerável. Mesmo assim, Dorival Júnior não subestima o adversário, lembrando que a seleção chilena tem jogadores experientes e que já conhecem bem o estilo de jogo brasileiro. Para Dorival, o Brasil precisa fazer um jogo seguro e regular, mas com agressividade, aproveitando o momento ruim do adversário.

Os últimos jogos do Chile mostraram uma equipe que sofre para segurar ataques rápidos e bem organizados, o que pode ser uma brecha para a estratégia ofensiva que o Brasil pretende aplicar. Apesar disso, a equipe brasileira precisa estar atenta ao ataque chileno, que, mesmo com dificuldades, ainda conta com jogadores habilidosos e capazes de surpreender, como Alexis Sánchez.