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Por desovar corpo de travesti na SP-310, participante do crime é condenado a 2 anos em regime semiaberto

Crime aconteceu em 2019 por conta de uma dívida da travesti Bruna Torres com o dono da pensão Tiago Augusto Chiarelli, conhecido como Tamy. Assassinada, Bruna teve o seu corpo desovado por Caio Augusto então namorado de Tamy.

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Bruna Torres, assassinada em setembro de 2019 (Foto: SCA)

Nesta terça-feira (17), o tribunal do júri absolveu Caio Augusto Rodrigues Oliezer, hoje com 30 anos, acusado de participar em setembro de 2019, da morte da travesti Bruna Torres. O crime aconteceu em uma pensão em Araraquara, o corpo, no entanto foi desovado em uma mata às margens da rodovia SP-215, em São Carlos.

Bruna quando encontrada estava com os pés e mãos amarrados e o caso foi esclarecido através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de São Carlos, na época chefiada pelo delegado Gilberto de Aquino.

A Polícia Civil apurou que o crime acontecera por causa de uma dívida que Bruna havia contraído na pensão onde morava, deixando de pagar sua permanência no local. O valor da dívida atingira a quantia de R$ 800 e permanentemente era cobrada pela direção do estabelecimento.

No julgamento realizado nesta terça-feira (17) no Fórum Criminal de Araraquara os jurados decidiram acatar a tese apresentada pela defesa e Caio Augusto Rodrigues Oliezer foi absolvido da acusação de homicídio triplamente qualificado. Porém, acabou sendo condenado ao cumprimento de uma pena durante 2 anos pelo crime de ocultação de cadáver. A pena determinada será cumprida em regime semiaberto.

Foi apurado ainda na época que Caio Augusto era namorado de Tiago Augusto Chiarelli, 30 anos, conhecido como Tamy ou então Tamiris, que era o proprietário da pensão.