Oswaldinho é um exemplo de animal comunitário, que é aquele que estabelece, com a comunidade em que vive, um laço de dependência e de afeto, embora não possua responsável único e definido. Essa forma de cuidar do animal é prevista na Lei Estadual nº 12916/2008.
A coordenadora de Bem-Estar Animal da Prefeitura, Carol Mattos Galvão, explica que através do protocolo CED (Captura, Esteriliza e Devolve),
é possível castrar gratuitamente esses animais mediante solicitação na coordenadoria. “O animal comunitário é aquele que fica no lugar que ele elegeu, em uma comunidade responsável por dar os cuidados a ele. Aqui em Araraquara existem alguns animais comunitários e o mais emblemático agora é o Oswaldinho, cachorro da Ferroviária, que é cuidado por um coletivo de pessoas. A contrapartida do poder público é auxiliar no controle populacional, oferecendo a castração”, destaca.É importante salientar que um animal comunitário não está abandonado. Muitas cidades adotam o projeto para cuidar de animais que vivem em situação de rua, mas isso não quer dizer que esse pet não seja amado e cuidado. A única diferença é que ele está sob os cuidados de várias pessoas.
Para cuidar de um cachorro comunitário, a vizinhança deve providenciar abrigo, comida, água limpa e todos os cuidados para manter o cãozinho saudável. Também é importante que ele use uma coleira ou uma plaquinha com identificação e esteja sempre sob supervisão dos cuidadores. De acordo com a lei do cão comunitário do estado de São Paulo, mesmo que o cãozinho não tenha apenas um responsável, ele deve ter um tutor cuidador e responsável principal.
Castração em Araraquara
Para fazer a castração de seu animal, o interessado deve levar cópia de RG, CPF, comprovante de endereço e o comprovante de renda, que deve ser de até três salários mínimos. O cadastro pode ser feito de segunda a sexta-feira no Paço Municipal, das 9h30 às 16h30, ou no Parque do Pinheirinho, das 07h às 15h.