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Os crimes investigados por enquanto não têm relação com atletas, cartolas e clubes, mas o Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) apura se a origem dos recursos para a negociação de atletas foi o tráfico de drogas.

O jornalista e sociólogo José Maria Viana escreve sua "conspurcada" coluna política nos fins de semana. Nesta edicação ele fala que no caso de Araraquara, a empresa, de propriedade de Vagner Borges Dias - apontado como operador-mor do esquema estadual-PCC - seu contrato era de terceirização dos serviços de limpeza da Secretaria de Educação, assinados pela Secretária, Clélia Mara dos Santos.

A Prefeitura de Araraquara realmente confirma que manteve contrato com empresa do influencer e pagodeiro Vagner Borges que também se apresenta como empresário, em decorrência de certame licitatório realizado em 2021, visando a contratação de empresa responsável pela execução de limpeza nos próprios públicos da Secretaria Municipal de Educação. E que rompeu o contrato um ano depois, após lhe pagar R$ 10 milhões, valor anunciado pelo vereador Rafael de Angeli na tribuna da Câmara.

Tarcísio observou ainda que existem duas questões que carecem de enfrentamento no tocante a essas facções. A lavagem de dinheiro, que se dá por intermédio da infiltração do crime em negócios lícitos, e o domínio territorial.

Desde dezembro quando apreendeu em Vila Velha, no Espírito Santo, 980 kg de cocaína que seriam "grudados" no casco de navios, a Polícia Federal vinha monitorando os passos de Felipe Marques da Costa, líder de uma das células e chefe da quadrilha. Ele foi preso na noite desta quinta-feira, no Jardim América. O espanhol Joaquin Francisco Gimenez, o "Aquaman" do PCC também já está no presídio.

Polícia Federal mapeou rede de lavagem de dinheiro que deu mesada de R$ 4 mil a Flávio Silva Luiz após assassinar policiais em São Paulo. Sobre ele já havia uma condenação de 34 anos pelo assassinato de Adriano Simões da Silva, policial militar em Araraquara, num mercadinho no Parque São Paulo.

Um dos motivos pela autorização seria a ameaça de fuga do líder do PCC, o Marcola

Ministério do Interior suspeita que detidos integram o PCC no país

Interceptações telefônicas da Operação Cravada, que mira a cúpula financeira da facção, obtidas pelo 'Estado' mostram alvos criticando isolamento de lideranças e relatando 'situações' com o partido 'que nem dá para conversar pelo telefone'