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Suposta interferência do Executivo no Legislativo durante sessão desta terça, provocou reação entre os vereadores petistas que entenderam a denúncia com indignação e repúdio, e dizem estar tomando todas as medidas cabíveis para a garantia de uma apuração rigorosa dos fatos e a responsabilização dos envolvidos.

Entrevista com Paulo Landim no RCIA traça os passos que serão dados pela comissão; o acusado Emanoel Sponton tem cinco dias para ser notificado e apresentar defesa-prévia. O prazo de 90 dias para conclusão do processo começa a contar da data de notificação do acusado, neste caso o vereador do Progressista por conta da "rachadinha".

Câmara nesta terça, o pedido que instala a Comissão Processante para analisar denúncia de "rachadinha" contra o vereador Sponton. Essa comissão terá prazo de 90 dias para fechar o pedido de cassação. Ele pode renunciar antes para não perder os direitos políticos por 8 anos.

Sponton, supostamente envolvido na "rachadinha" decidiu se afastar da vice-presidência da Câmara Municipal e deixar que o Ministério Públique apure responsabilidades nesta possível prática criminosa - e onde um grupo de pessoas participava, até mesmo sua mãe ao receber valores de origem duvidosa vindos dos cofres públicos.

Neste caso ela será substituída pela colega Fabi Virgílio e se apresenta como testemunha visando oferecer elementos que atribuam culpabilidade ao vereador do Progressista, após denúncia de corrupção feita por duas assessoras na Câmara.

Ainda que o voto de Rafael de Angeli inexiste pois não faz parte do Conselho de Ética, Filipa Brunelli arrasta para o centro da discussão sobre rachadinha o presidente da Câmara Rafael de Angeli que vê inocência declarada em Emanoel Sponton. Brunelli está sendo denunciada por antecipar voto para condenar Sponton, o mesmo que fez De Angeli.

Em suas últimas declarações a vereadora Filipa Brunelli, do PT, foi fundo, referindo-se ao trabalho do Conselho de Ética como se fosse - um ato simbólico - visando proteger Emanoel Sponton, do PP, no caso da suposta "rachadinha". Um grupo de vereadores entende que ela - como membro do conselho não poderia se manifestar pois as testemunhas nem foram ouvidas.

Desapontado com advogados que o defenderam das denúncias feitas por dois assessores na Câmara de Araraquara o ex-vereador ficou preso por sete meses; ao sair da prisão e, com apenas o 4° ano do grupo escolar fez o Curso de Direito para pedir revisão do processo e assegurar o direito de defesa que alega - não ter tido ao longo da fase processual. O pedido revisional foi protocolado em fevereiro deste ano. Assista a entrevista no Ponto de Encontro do RCIA.

Denunciado por duas assessoras parlamentares de usar o esquema da rachadinha - exigir repasse de parte do salário delas para permanecerem empregadas - o vereador também comentou que os fatos estão sendo distorcidos para atacar sua honra.

Além da cassação o vereador fica inelegível por oito anos e não pode exercer serviços públicos. Neste caso, o parlamentar estaria obrigando duas assessoras a devolução de parte dos seus salários para uma conta bancária indicada por ele. O assunto vai ganhar corpo nesta segunda-feira (24).