Em homenagem ao Dia Nacional da Mata Atlântica, o Caminhos da Reportagem traz um programa que irá mostrar o trabalho de organizações não-governamentais e pequenos empreendedores rurais para reflorestar o bioma e resgatar frutas nativas ameaçadas de extinção, como o cambuci, que faz parte da história de São Paulo. Hoje, cerca de 80% dessa mata que resiste está localizada em áreas privadas.
A Mata Atlântica abrange cerca de 15% do território nacional e está presente em 17 estados. É considerada um dos biomas com mais biodiversidade no mundo, mas também o mais devastado do Brasil. Cerca de 76% da cobertura original foi desmatada.
“O maior problema da Mata Atlântica é a falta de conexão, de ser fragmentada. A gente está cercado aqui de rodovias. Então, existem barreiras físicas para a floresta. As florestas isoladas têm a tendência de desaparecer porque o fluxo genético, tanto de flora, quanto de fauna, é importante para que a floresta permaneça em pé. Por isso os corredores (ecológicos) são fundamentais”, explica Gabriela Viana, coordenadora executiva do Projeto Guapiaçu.