A FIFA anunciou hoje a suspensão do atacante Rony, do Palmeiras, por quatro meses, devido a uma ação movida pelo seu ex-clube, Albirex Niigata-JAP, por não cumprir o pagamento de rescisão de contrato.
Porém, outro punido na história é Athletico-PR, que contou com o futebol do jogador em 2018 e 2019, e não efetuou o pagamento aos japoneses. O clube está impedido de registrar atletas nas duas próximas janelas de transferências.
O valor cobrado pelo Albirex é de US$ 1.129,499 (aproximadamente R% 6 milhões), os quais foram acrescidos juros de 5% e corre desde março de 2019.
Em nota, o Athletico afirmou que irá recorrer da sentença na Corte Arbitral do Esporte (CAS) e que tomará as medidas cabíveis. Já o Palmeiras está fora desta ação, mas não poderá contar com o jogador.
A controversa envolvendo Rony iniciou em 2017, quando o Albirex Niigata fez acordo com o Cruzeiro para contratá-lo por três temporadas, mas que não poderia exercer o direito de compra naquele momento e poderia emprestá-lo por um ano, fazendo o contrato ter validade a partir de 2018.
Porém, o atleta desmentiu os japoneses e disse que não havia assinado nenhum tipo de acordo, abrindo uma grande cobiça durante o mercado da bola. O jogador chegou a treinar no Botafogo, mas as negociações não avançaram e o Athletico-PR. Os clubes estavam cientes dos problemas burocráticos
Com o Furacão, conquistou a Copa Sul-Americana e Copa do Brasil em 2019. Em fevereiro deste ano, o Palmeiras contratou o jogador por seis milhões de euros (quase R$ 28 milhões na cotação daquele período). Em cinco jogos, não fez nenhum gol com a camisa alviverde até o momento da paralisação do futebol por conta da pandemia do coronavírus.
Com informações do Globoesporte.com