
O dinheiro com que você paga a cerveja no bar, o troco que você pega no supermercado, a moeda que você conta para pagar o ônibus ou o transporte por aplicativo e a cédula que você entrega na loja podem estar contaminados com o coronavírus.
Embora a transmissão do vírus seja por aerossol e gotículas, ou seja, falando, espirrando ou tossindo próximo a uma pessoa, por isso a máscara e o distanciamento são as melhores maneiras de diminuir a transmissão, essas gotículas podem ficar depositadas em qualquer superfície.

“Pode ser qualquer material, como uma caixa de leite, uma bancada, um papel, um papelão, portanto também pode estar no dinheiro, na moeda. No aço inoxidável e no plástico o coronavírus pode sobreviver três dias, no cobre quatro dias, no papelão um dia e no aerossol uns 40 minutos. Mas devemos considerar também as condições de temperatura. No sol, por exemplo, ele fica pouco viável, por isso não dá pra estimar exatamente quanto tempo ele permanece ativo numa superfície”, explica a infectologista araraquarense Estela Cirino Cattelani.
A especialista alerta as pessoas a higienizar as mãos toda vez que manusear cédulas e moedas. “Às vezes pegamos o dinheiro e colocamos no bolso, é automático. Como ele passa de pessoa para pessoa, é importante lavar bem as mãos com água e sabão ou usar o álcool em gel toda vez que pegar em notas ou moedas. Se isso não for possível, evite de levar as mãos aos olhos, nariz e boca”, adverte Estela.