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Brasil pode e deve intensificar relações com a China, diz Fávaro

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, também informou que sem Lula, a assinatura de acordos entre o Brasil e a China foi adiada

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Ministro Carlos Fávero, discursando na China

Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o Brasil pode e deve intensificar suas relações comerciais com a China.

No país, o ministro participou da abertura do evento “Diálogo China-Brasil de Desenvolvimento Sustentável: governos locais, think tanks e empresas em ação” nesta segunda-feira (27), em Pequim.

Aos empresários e agentes governamentais chineses e brasileiros, o ministro destacou as potencialidades do desenvolvimento sustentável do agronegócio do Brasil que, a partir do próximo Plano Safra, terá um incentivo ainda maior para a recuperação de pastagens em áreas de plantio, o que possibilita dobrar a área de produção no país.

“O Brasil pode e deve intensificar sua produção de alimentos. O Brasil pode e deve intensificar suas relações comerciais com a China. E podemos fazer tudo isso de forma sustentável, aumentando a produção, tanto da agricultura, quanto da pecuária, sem desmatar uma árvore”, ressaltou.

ACORDOS COM A CHINA

Fávaro informou que a assinatura dos 20 acordos de cooperação entre os governos brasileiro e chinês será adiada.

Os tratados seriam firmados durante a visita do presidente Lula (PT) à China, cancelada por recomendação médica.

Segundo o ministro da Agricultura, uma nova data deve ser marcada em breve. No entanto, não especificou o mês.

“Quando o presidente estiver restabelecido, nós ficamos aguardando o governo chinês. Quando o governo chinês estiver preparado, estiver com agenda disponível, certamente será remarcado e a gente retorna para dar sequência à assinatura de todos os acordos”, disse.

Fávaro disse ainda que, na quarta-feira (29), serão anunciados acordos entre empresas, o que classificou como “um grande ganho” e “uma melhora da relação comercial”.