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Diretores da Canasol se encontram com presidente Lula dia 8 de outubro na Base Aérea de Brasília

A promulgação do Combustível do Futuro em lei pelo presidente Lula já tem data para acontecer: no próximo dia 08 de outubro na Base Aérea de Brasília (DF) e do evento também participarão diretores da Canasol que acompanham a priorização das pautas ambientais.

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Luís Henrique, presidente da Canasol com Arnaldo Jardim, deputado federal, considerado "pai do projeto que envolve os combustíveis do futuro para a aviação"

Na terça-feira (08), dois dias após as eleições municipais, o presidente Luís Henrique Scabello de Oliveira e o diretor João Primiano, ambos da Canasol (Associação dos Fornecedores de Cana de Araraquara), fazendo parte de um seleto grupo de produtores rurais brasileiros vão se encontrar com o presidente José Inácio Lula da Silva, acompanhando a cerimônia de sanção do combustível do futuro, em Brasília.

Neste final de semana, em Araraquara, Luís Henrique, importante liderança canavieira na região central do Estado de São Paulo destacou que o projeto a ser assinado por Lula, terá certamente forte impacto no setor pois aumentará a porcentagem de etanol na gasolina – de 27,5% para até 35%.

O texto foi aprovado em março e é um substitutivo do deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP) para o Projeto de Lei 528/20, do ex-deputado Jerônimo Goergen, tomando como base o PL 4516/23, do Poder Executivo. A partir da publicação da proposta como lei, a nova margem de mistura de etanol à gasolina passará de 22% a 27%, podendo chegar a 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, de 18% de etanol.

O convite para o encontro em Brasília

Outro ponto, assegura o presidente da Canasol, entidade que tem grande representatividade no setor canavieiro, é a regulação do SAF onde o Brasil tem um potencial de mais de 9 bilhões de litros. O presidente da Canasol, explicou ao RCIA que – trata-se do combustível sustentável de aviação, conhecido como SAF, sigla em inglês para Sustainable Aviation Fuel, produzido a partir de recursos renováveis como óleos vegetais, biomassa, gordura animal, gases residuais, entre outros, oferecendo uma alternativa mais sustentável ao querosene de aviação derivado do petróleo.

O querosene parafínico sintético de álcool para jato, ou alcohol-to-jet, consiste na conversão de biomassa celulósica, isto é, cana de açúcar e palha de milho, em etanol e sua transformação em um combustível drop-in por meio de uma série de reações químicas – desidratação, hidrogenação, oligomerização e hidrotratamento. Daí a importância do projeto para a classe canavieira.

“Além disso, estarmos inseridos juntos nesse momento será muito importante, para mostrar o papel e a importância do produtor da Feplana (Federação dos Plantadores de Cana do Brasil), da qual com orgulho sou diretor. As associações ou produtores que tiverem interesse de ir nesse evento, fiquem a vontade. Seria muito oportuno termos pessoas lá conosco para reforçar a participação e modelo”, completou Luís Henrique.