Comprometido em atender as necessidades do campo, o Sistema FAESP/SENAR em parceria com o Sindicato Rural de Araraquara capacitou mão de obra para atuar na área de mecanização agrícola. O curso “Operação e Manutenção de Tratores”, segundo o coordenador regional do Senar, engenheiro agrônomo João Henrique de Souza Freitas, ofereceu uma qualificação completa para produtores e trabalhadores rurais da região que desejam trabalhar com mecanização.
No final de agosto em Gavião Peixoto o instrutor Marcelo Perrone Ribeiro ministrou curso para trabalhadores rurais interessados em operar máquinas agrícolas, como tratores. O curso durou pelo menos cinco dias.
“Este é um trabalho que realizamos com enorme satisfação pois num momento como este da pandemia, torna-se imprescindível buscarmos alternativas e a possibilidade de que o trabalho rural possa se adequar a esta nova realidade de mercado”, justificou o coordenador João Henrique que neste ano de 2021 já organizou mais de 150 cursos, através da parceria com o Senar e também a Faesp.
Já o instrutor Marcelo Perrone Ribeiro diz que além de conhecer melhor o equipamento com o qual está trabalhando, o participante do curso tem aulas proporcionam conhecimentos que garantem outras vantagens para o produtor rural. “Nós chamamos o trator e os implementos de conjunto mecânico, e as aulas servem para que o trabalhador saia daqui preparado para entender o funcionamento da máquina, evitando perdas, acidentes e principalmente, aumentando a vida útil do trator”, ressaltou.
Um dos participantes do curso, que por sinal já trabalha como operador em uma propriedade e, no curso, conheceu mais sobre a ferramenta de trabalho dele, destacou que “durante as aulas práticas nós tracionamos implementos, grades, esparramadeiras, aprendemos a operar as máquinas e conservar os equipamentos, trabalhando com mais qualidade do serviço. As máquinas agrícolas estão se modernizando e se gente não se atualizar, vamos ficar pra trás e fora do mercado de trabalho”, concluiu.
O presidente do Sindicato Rural de Araraquara, Nicolau de Souza Freitas, argumenta que o treinamento atende a uma demanda do setor rural que exige mão de obra qualificada para o desempenho das atividades no campo. “Os benefícios alcançados vão desde a redução de problemas no maquinário com a manutenção preventiva, a queda de custos e do número de acidentes de trabalho. É um curso muito procurado na região, tanto pelos trabalhadores, quando pelos proprietários”, disse.
O sindicato do qual Nicolau é presidente serve como ponte para a Faesp e o Senar organizarem o evento; os participantes não pagam para aprimorarem seus conhecimentos: tanto a inscrição quanto a alimentação são totalmente gratuitos, sendo esta uma forma de estimular a integração do trabalhador no processo de qualificação.
