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Araraquara teve muito zêlo ou não confiou na estrutura da saúde?

Por Sônia Maria Marques

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A retomada das atividades comerciais em Araraquara após quarentenas por conta da pandemia, ainda que em doses homeopáticas, provoca o impacto da volta com novos hábitos, mas também oferece alento ao varejo pelos quase 90 dias de paralisação total, daquilo que não era essencial, segundo a Saúde.

Talvez Araraquara por excesso de zêlo, tenha retardado o retorno, porém, em sã consciência, qual o político que adotaria medidas aparentemente antecipadas colocando em risco a saúde da população? Nenhum. Edinho, o prefeito de Araraquara, foi cauteloso e acreditamos que até demais, no entanto não quer entrar para a história como vilão.

Criou uma boa estrutura para atendimento aos casos que fossem surgindo e ainda que não tenha de todo usada até aqui, devemos considerar que cumpriu sua parte. Pior seria se não tivessemos esse aparato e de repente a pandemia provocasse uma explosão de pacientes lotando os hospitais, comprometendo o atendimento de outras patologias.

É verdade que neste período, passados quase trêses da primeira quarentena, a gritaria foi geral; mais que isso, na última semana de maio, o setor varejista já anunciava crise e havia até mesmo uma disposição por movimentos fortes que sensibilizassem o poder público a tomar medidas mais drásticas contra as decisões do governador João Doria.

Passou? Não, ainda não passou. Piorou. Depois dela amenizar se houver uma “ressaca” e voltar com mais força, aí será o caos. Vamos orar…

*Sônia Maria Marques, é jornalista

** As opiniões expressas em artigos são de exclusiva responsabilidade dos autores e não coincidem,necessariamente, com as do RCIARARAQUARA.COM.BR