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Abril Azul: Prefeitura promove live sobre autismo nesta sexta

Encontro também marca o lançamento da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo

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O gerente do Centro Municipal de Referência do Autismo, Luiz Armando Garlippe

A Coordenadoria Executiva de Direitos Humanos promove nesta sexta-feira (23), a partir das 19h, uma live nas redes sociais da Prefeitura alusiva ao Abril Azul, mês de conscientização sobre o autismo. Durante o encontro, serão lançadas a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo e uma cartilha para orientar os familiares durante o período de isolamento social.

A live deve reunir o prefeito Edinho, o coordenador de Direitos Humanos, Renato Ribeiro, a assessora de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência, Débora Félix, o gerente do Centro Municipal de Referência do Autismo, Luiz Armando Garlippe, e a fonoaudióloga do Centro de Referência, Maria Cecília de Freitas Ferreira, além de Karina Maia, da Associação de Pais e Amigos dos Autistas de Araraquara (Ampara).

Entre os assuntos abordados estão o preconceito em relação às pessoas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), os desafios e as alternativas no período de isolamento para famílias de crianças com autismo, além dos serviços prestados e o acesso ao Centro Municipal de Referência no contexto da pandemia.

Durante o encontro será lançada a cartilha “Autismo e Isolamento da Pandemia”, elaborada pela Coordenadoria Executiva de Direitos Humanos em parceria com o Centro Municipal de Referência do Autismo. O objetivo do material é oferecer subsídios às famílias das crianças com TEA no período de isolamento social.

CARTEIRINHA

A live também marca o lançamento da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo (CIPTEA).

“A carteirinha é importante, especialmente para as famílias, que muitas vezes precisam carregar uma série de documentos para comprovar que possuem o direito de estacionar em vagas para pessoas com deficiência ou pegar filas preferenciais em estabelecimentos comerciais. Isso ocorre pois os funcionários desses estabelecimentos alegam, muitas vezes, que as crianças ‘não têm cara de autista’, demonstrando falta de conhecimento sobre o assunto”, explica Ribeiro.

Além disso, reforça o coordenador, o cadastramento necessário para ter direito ao documento será importante para que a Prefeitura tenha mais informações sobre essa população.

A carteirinha foi criada pela Lei Federal 13.977 de 2020, que atribui sua expedição aos órgãos responsáveis pela execução da Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista dos Estados, Distrito Federal e municípios.

“Tendo em vista que não há uma carteirinha expedida pelo Estado de São Paulo, a Coordenadoria Executiva de Direitos Humanos articulou a criação do documento municipal junto ao setor de TI, à Coordenadoria Executiva de Justiça e Relações Institucionais, à Assessoria de Políticas para Pessoa com Deficiência e ao Centro de Referência do Autismo”, explica Ribeiro.