
“Um novo projeto, uma nova oportunidade de realizar um excelente trabalho para o crescimento e ascensão do clube”. Essas palavras são assinadas pelo araraquarense Fernando Leite, 48 anos, mais novo Gerente de Futebol do Floresta Esporte Clube, agremiação da cidade de Fortaleza, estado do Ceará, cujo objetivo, nesta temporada, é a disputa Copa do Nordeste e também da Série C do Campeonato Brasileiro.
Ex-jogador (e zagueiro) das categorias de base da Ferroviária entre 1988 e 1994, Leite hoje é especialista em Gestão Organizacional com experiência em gerência de futebol acumulada através de passagens por times do Brasil todo. Seus últimos clubes, entre 2019 a 2021, foram: Associação Portuguesa de Desportos/SP e G.E Brasil de Pelotas/RS, FC Cascavel/PR, Cuiabá/MT e Clube Náutico/PE.
“Agradeço ao Floresta Esporte Clube, presidência, diretoria, comissão técnica, atletas, staff e todos os colaboradores pela confiança, escolha do meu nome e, principalmente, pela receptividade que tive na minha chegada”, pontua.
A carreira de Fernando Leite fora das quatro linhas começou no cargo de supervisor no Nacional/PR, de 2008 a 2010. Depois, nesta mesma área, passou a defender o Paraná Clube/PR, de 2012 a 2015. Um ano depois, teve sua primeira experiência como Gerente de Futebol, quando ficou à frente do Londrina/PR. Durante três temporadas, no Norte do Brasil, esteve no Paysandu/PA, onde foi Bicampeão da Copa Verde e Campeão Paraense.

NA FERRINHA
Vice-campeão paulista de juniores com AFE em 1993, Fernando Leite foi treinado por ilustres nomes como Tota, Carlinhos Fagnani, o eterno Bazzani e também Wilson Carrasco, todos na base (infantil, juvenil e juniores). Subiu para o profissional aos 17 anos, com Vail Motta. Depois, passou por outros clubes do interior de São Paulo como Matonense e Lemense e também jogou na Suíça, onde ficou até 2002.

Dupla de zaga com Ronaldo Marconatto (ex-Santos) na Locomotiva, disputou um campeonato no Japão, em 1991, ao lado de outros jogadores brasileiros atuantes no Mogi Mirim/SP.
“Lembro que fui chamado na sala do presidente Parelli e fui comunicado que os japoneses haviam gostado do meu estilo de jogo e eu iria para o Torneio”. Lá enfrentaram o Sampdoria, da Italia, e o Bayern de Munique, da Alemanha. Chegaram a final, vencendo o time da casa, a Seleção de Shizuoka, por 2 a 1.
(Por Matheus Vieira)