Ainda sem conviver com o pico da pandemia e a propagação da doença cada vez mais forte no interior de São Paulo, onde cidades flexibilizaram atividades não essenciais de forma mais rápida, Araraquara sente que os casos estão aumentando consideravelmente.
Esta manhã a secretária municipal de Saúde, Eliana Honain, apontou durante o boletim matinal mais 35 novos casos da doença após o encaminhamento de 128 amostras aos laboratórios conveniados. O total de casos quase chega aos 30% das amostras enviadas de um dia para o outro.
Segundo os profissionais da Saúde, se Araraquara manter a média de amostras enviadas aos laboratórios e também dos casos positivos – cerca de 30%, até quinta-feira que vem (2/7) fatalmente alcançará a marca de mil casos praticamente em três meses.
Para alguns municípios do Estado de São Paulo o governador João Doria já vem apresentando proposta de voltar a abrir o comércio durante seis horas, porém determinar o fechamento do comércio não essencial por três dias consecutivos visando minimizar o impacto das contaminações, principalmente no transporte coletivo.
O detalhamento da pandemia que será apresentado logo após o almoço pelo Comitê de Contingência deve recolocar a população em estado de alerta, já que é preciso acompanhar a disponibilidade de leitos e UTIs, caso a doença manter traços de elevação nos próximos dias.
Por outro lado, dada a intensidade dos casos no interior, a previsão do achatamento passa a ser para o final de julho, revelam as autoridades da Saúde. Essa perspectiva é feita com base na expansão territorial do Estado de São Paulo, a baixa média de isolamento social e o descumprimento de regras por parte da população.