A defesa da Escola Objetivo Araraquara, por meio de seu advogado João Luiz Ribeiro dos Santos protocolou no Ministério Público da Criança e do Adolescente, documentos colhidos durante sindicância que apurou o aparecimento de um homem nu, durante uma vídeoaula que era ministrada para crianças de 6 e 7 anos.
No dia 31 de abril, as crianças participavam de uma aula em uma plataforma digital, na qual os alunos interagem entre si, como se fosse uma videoconferência. O sistema foi adotado pela escola devido à quarentena.
Em meio à aula, um homem ainda não apontado pela família, surge por trás de uma das crianças e mostra as nádegas. O advogado diz que uma comissão pedagógica foi montada na escola para apurar o fato.
“A diretora e duas coordenadoras estão na comissão, que intimaram os pais e tomar os depoimentos e vamos levar as declarações para o Ministério Público tomar as providências”, afirmou.
Os responsáveis pela criança e a professora já foram ouvidos. A gravação da aula também foi anexada aos documentos encaminhados ao Ministério Público para providências.
Ainda de acordo com o advogado, não se sabe o nome do autor, já que os pais da criança preferiram, neste momento, não apontar nenhum culpado. Porém, a defesa considera que seja alguém próximo à criança.
“Os pais não revelaram quem é a pessoa, mas presumimos que seja alguém da família, mas em um momento oportuno eles devem indica-la”, afirma.
O advogado José Luiz Ribeiro dos Santos lamenta o ocorrido e informa que medidas de segurança estão sendo tomadas pela escola, inclusive com os pais.
O Ministério Público, se julgar necessário, pode intimar os pais e outras testemunhas para novos esclarecimentos. O autor poderá ainda ser denunciado, por importunação sexual.
