Neste Dia Nacional da Vacinação (17/10), a pediatra da Unimed Dra Volia Carvalho de Almeida pontua que a melhor maneira de se eliminar doenças é o aumento da cobertura vacinal. Esse recado vale para as três fases da vida, porém a especialista faz um alerta em relação às crianças.
A vacinação infantil é fundamental para um desenvolvimento saudável. O quanto antes as crianças receberem o imunizante, mais cedo ficarão protegidas. E mesmo que tenham contato com vírus ou bactérias, os efeitos serão mínimos ou nulos.
Alguns exemplos essenciais para essa faixa etária são: BCG, Hepatite B, Hepatite A, Pentavalente, DTP, VIP, VOP, Meningocócica C, Pneumocócica 10, Rotavírus, Tríplice viral, Febre Amarela e Varicela.
“O calendário do Programa Nacional de Imunização (PNI) é referência mundial, com quase duas dúzias de vacinas distribuídas pelo SUS. E todas são extremamente importantes. Apenas a proteção contra as meningites tipo A, B, W e Y não fazem parte dessa carta, mas as mesmas podem ser encontradas em clínicas particulares”, comenta.
Como funciona?
As vacinas são compostas por antígenos que têm a função de reduzir, ao máximo, o risco de infecção e estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos. Esse processo é semelhante ao de quando ficamos doentes devido à exposição a vírus e bactérias, no entanto, resulta em anticorpos, e não na doença.
Esses anticorpos permanecem no organismo e evitam que a doença se desenvolva no futuro. É o que chamamos de imunidade. Além disso, é recomendado incentivar uma vida saudável, com a prática de atividades físicas e alimentação rica em nutrientes.