Home Cultura e Lazer

Fãs araraquarenses ressaltam o legado artístico e o lado humano do ator Paulo Gustavo

Vítima da COVID-19, carioca de 42 anos era referência na comédia nacional

147
Os recursos da Lei Paulo Gustavo originam-se do superávit financeiro do Fundo Ncional de Cultura (FNC).

A notícia do falecimento do ator Paulo Gustavo, ontem, 04/05, após 50 dias de luta contra à COVID-19 chocou o Brasil. Com um estilo de humor único, baseado em cenas familiares e cotidianas, sua trajetória é sinônimo de enorme sucesso.

Entre diversas ações no teatro, televisão e cinema, vale destacar o filme campeão de bilheteria “Minha mãe é uma peça: O filme” (2013), que rendeu duas continuações. (veja a película no fim desta reportagem).

Lançado em 2019, o longa mais recente da triologia (cuja protagonista, Dona Hermínia, foi baseada em sua mãe) tornou-se a comédia com maior público da história do cinema nacional.

Nas redes sociais, araraquarenses, fãs do trabalho do carioca de Niterói/RJ, pontuam a importância do artista para a comédia nacional, bem como lamentam um falecimento tão prematuro (42 anos).

Gabriela Palombo escreveu, em seu facebook, que “dói a partida, pensar na interrupção de uma vida tão jovem com um futuro brilhante pela frente”. “Posto aqui essa foto linda como homenagem de despedida pelo amor retratado, pelo simbolismo da família. Que sua passagem seja iluminada e encontre a paz merecida”, pontua.

Para Kelly Hipólito, Paulo Gustavo era o melhor humorista dos últimos anos. “Tinha tudo pra ser maior, mais do que ele já era. E sempre será. Agora resta a obra”, lamenta.

O jornalista Gabriel Santana lembra, com carinho, quando entrevistou o ator, em 2015, à época em turnê com a peça “220 Volts”. “Eu, como estagiário e o Paulo como grande ator de sucesso, foi uma das experiências mais incríveis. Hoje, resta apenas orações e o coração triste pela sua partida dos palcos e da televisão brasileira”, finaliza.

Paulo Gustavo deixa o marido, Thales, e dois filhos pequenos, Gael e Romeu, além do pai, Júlio Marcos, da irmã, Juliana Amaral, e da mãe, Déa Lúcia Amaral.

(Por Matheus Vieira)