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Liniker resume sua estreia na sétima arte como ‘um mergulho dentro de trajetórias e afetos’

Cantora e atriz araraquarense interpreta uma mulher que tem na música sua força para encarar o dia a dia; Manhãs de Setembro é a primeira série brasileira da Amazon Prime.

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Liniker em cena da série. (Foto: Reprodução)

Quem acompanha às redes sociais da cantora e compositora araraquarense Liniker passou a notar que a mesma esta prestes a dar seus primeiros passos no mundo da sétima arte. Realmente, essa realidade ilustrará às nossas telinhas em 2021, afinal, ela será a protagonista de Manhãs de Setembro, primeira série de ficção brasileira da Amazon Prime Video. A direção é de Dainara Toffoli e Luis Pinheiro.

A primeira temporada conta com cinco episódios de 30 minutos. A data de estreia não foi divulgada. Apenas um trailer está disponível (veja o material no fim desta reportagem). “Será um mergulho profundo dentro de trajetórias e afetos que, de fato, atravessam nossas vidas diariamente”, escreve a artista em seu perfil no Instagram.

Foto promocional disponível no Instagram da cantora. (Foto: Reprodução)

No papel de Cassandra, Liniker interpreta uma mulher que tem na música sua força para encarar o dia a dia. O título da produção se inspira na música de mesmo nome, sucesso de Vanusa, de 1973.

Na trama, a personagem trabalha como motogirl no centro de São Paulo. Ela namora com Ivaldo (Thomas Aquino) e tem o sonho, inclusive, em ser cover da Vanusa.

Sua vida muda quando ela reencontra a ex, Leide (Karina Telles), que reaparece com um menino que afirma ser filho de Cassandra.

“Cassandra é uma mulher que não cabe numa só linha de texto e que vai entrar nas casas de vocês junta de um elenco muito especial. Nas histórias e nos filmes que se criam, a gente não se vê em papéis de protagonismo enquanto pessoas trans e  pretas, principalmente”, pontua.

Ela completa. “Minha grande vontade é ver essa série rodando e, de algum jeito, que contribua para esta nova movimentação e que não sejam mais narrativas onde as nossas histórias e vivências estejam marginalizadas”, conta Liniker no teaser do material.

Capa da edição de março da revista Glamour, a cantora/atriz escreve, em outra postagem sua rede social, que sonhar foi uma magia bonita, semeada pela mãe. “Minha mãe, Ângela Maria de Barros, nunca deixou que as distâncias se perdessem dentro de mim. Eu dizia, quando criança, que queria ser atriz, antes de pensar que a música me abraçaria e eu viria a ser uma cantora”, reflete.

(Por Matheus Vieira)