Setor extremamente prejudicado pela pandemia de COVID-19, a classe artística faz uso de boas doses de criatividade para criar novas soluções dentro momento de tantas dificuldades. Dentro desse balaio, vale destacar mais uma alternativa singular criada pelo Museu do Boneco, um dos mais peculiares espaços culturais de Araraquara.
Além de aulas, e outros projetos, o espaço também somou, ao seu cardápio, a confecção bonecos de luva (ou fantoches) em formato de coelho – outros personagens já são feitos a partir do mesmo mecanismo.
A ideia é alcançar um público que busca um presente diferente nesta Páscoa, bem como aproximar às pessoas, de um modo geral, a esse universo tão cheio de magia. Todo o processo é artesanal, isto é, feito 100% a mão.
E quem está por trás de toda a produção é o renomado artista araraquarense Márcio Pontes, diretor da Cia Polichinelo de Teatro de Bonecos, uma das trupes mais respeitadas do Brasil com mais de vinte anos de estrada encenando espetáculos, ministrando oficinas e atividades relacionadas.
Chamado no Brasil de fantoche, o boneco de luva é o mais praticado no mundo. Exige manipulação e interpretação, detalhes que abrem possibilidades infinitas de criação e imaginação para todas às idades.
“É um processo muito delicado e gracioso, com muitas horas de trabalho. Em geral, os bonecos são feitos de materiais simples, como isopor, papel, EVA, entre outros. Ao invés de dar apenas o ovo, esse presente pode ser complementar, como uma opção mais durável, por exemplo”, afirma Pontes.
Para saber mais informações sobre os “coelhos”, ou mesmo conhecer todas as iniciativas do Museu do Boneco, acesse este link.
(Por Matheus Vieira)