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Uma vida. Uma história. 62 anos caminhando lado a lado com o Servidor Público.

Muito difícil imaginar a luta e a dedicação dos antigos diretores na construção da ASPA. Daí a razão de sempre revenciarmos o desempenho de cada um. Nesta segunda reportagem sobre mais um ano de vida da associação vamos ver que todos foram extremamente persistentes e venceram as dificuldades e importantes, cada qual, na época em que o mundo se transformava. Essa é uma série de reportagens que nos encaminha a uma contagem regressiva até o dia 29, quando a entidade comemorará mais um aniversário. (SEGUNDA PARTE)

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Associação dos Servidores Públicos de Araraquara e sua primeira sede em 1962

A primeira reunião da Diretoria (27-06-1962) sob o comando do primeiro presidente Délcio Gonçalves da Silva (1962-1963), realizada na sede da ASMA (Padre Duarte, 1860), tratou de uma sede no Edifício Lupo (que depois não se realizou), registros e convites para a posse.

Na segunda reunião (18/07/1962), o presidente solicitava do governador uma ampla sala no pavimento superior do SESA e pedia a intervenção e ajuda do prefeito Benedito de Oliveira (1960-1963) para o intento da associação, mas também o apelo não se realizou.

Délcio Gonçalves da Silva, um dos fundadores da ASPA e primeiro presidente

Decorrido o primeiro mandato, a ASPA conseguira finalmente um endereço provisório, na rua do Mercado, 11 – 1° Andar. Ali aconteceu a Assembleia Ordinária para a eleição da segunda diretoria da ASPA, dia 30 de novembro de 1963.

Délcio Gonçalves da Silva, o mesmo que tivera a ideia de criar a ASPA, foi reeleito para o mandato de 1964-1965 e durante esse período consegue comprar uma casa na Avenida Prudente de Morais, 963, instalando ali a primeira sede própria da associação. O prédio custou Cr$ 3.250.000,00 aos cofres da ASPA.

Nesse início com a arrecadação baixa, a associação sofria com o problema dos atendimentos médico-hospitalares e odontológicos porque não podia cobrir a parte que os profissionais da saúde cobravam mesmo com os descontos que eles facilitavam.

O diretor médico da ASPA era Amaury Pinto de Castro Monteiro, diretor do SESA, que vivia a pedir ajuda dos seus amigos, muitos deles também associados como ele para a associação, caso do médico Eduardo Lauand que atendia seus parceiros no consultório particular.

Passaram-se os anos e a ASPA foi se crescendo.

Délcio dirigiu a associação por mais um mandato 1964-1965 e ainda um ano de outro (1966). Em 1966 assume Manoel Lopes e Lopes, com a renúncia de Délcio e fica na direção por cinco mandatos até 1975. Entra então o presidente Nelson Carlos Alberici que dirige a ASPA por nove mandatos consecutivos de 1976 até 1993. Para terminar o mandato, Luiz Pratellezzi, vice, assume em 1993-1995. Em seguida, um novo presidente Olympio Teixeira Filho dirige a Associação por três mandatos (1996 a 2004).

A ASPA deixa a Prudente de Moraes e compra um imóvel na Rua Itália onde está até hoje. Foto da casa adquirida no começo dos anos 90

No oitavo mandato de Nelson Carlos Alberici (1990-1992), os estatutos são alterados mais uma vez e as representações da Diretoria Executiva passam de dois para três anos. E, no único mandato de Luiz Pratellezzi (1993-1995), em substituição a Alberici, foi adquirido o prédio da Rua Itália, 1.197 e iniciadas as devidas reformas para a sede definitiva da ASPA. O nome da chapa que elegeu Olympio Teixeira Filho foi batizada de “Nova Sede”. Ele pôs à venda o prédio da Avenida Prudente de Morais, 973 por R$ 60 mil e com esses recursos, concluiu a primeira reforma da nova sede.

A ASPA se expandiu bem nos três mandatos de Olympio de 1996 a 2004. Depois vieram dois mandatos de Cid Mascaro (2005-2010), sempre ampliando os serviços e mais dois mandatos de Carlos Vicente do Amaral Sampaio terminados por Sérgio Torres Bugni e Adilson Custódio.

Nos tempos presentes, a ASPA, dirigida por Adilson Custódio com pouco mais de dois mandatos, explodiu em serviços. O associado-presidente trouxe para a ASPA a experiência obtida quando da sua passagem pelo Clube 22 de Agosto, figurando como diretor social por longos anos ao lado de Vicente Michetti (presidente).

OS PRESIDENTES AO LONGO DA HISTÓRIA

Muito difícil imaginar a luta e a dedicação dos antigos diretores na construção da ASPA. Daí a razão de sempre revenciarmos o desempenho de cada um. Nesta segunda reportagem sobre mais um ano de vida da associação vamos ver que todos foram extremamente persistentes e venceram as dificuldades e importantes, cada qual, na época em que o mundo se transformava. Essa é uma série de reportagens que nos encaminha a uma contagem regressiva até o dia 29, quando a entidade comemorará mais um aniversário. (SEGUNDA PARTE)
Após Délcio Gonçalves da Silva, um dos fundadores, a ASPA teve como presidentes: Manoel Lopes Lopes, 1966 a 1975; Nelson Carlos Alberici, de 1976 a 1993; Luiz Pratellezzi, de 1993 a 1996; Olympio Teixeira Filho, de 1996 a 2005; Cid Mascaro, 2005 a 2011; Carlos Vicente do Amaral Sampaio, de 2011 a 2015; Sérgio Torres Bugni, de 2015 a 2016 e Adilson Custódio, desde 2016 (imagens pela mesma ordem).