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34ª Semana Luís Antonio: performance e Café de Investigação agitam programação desta segunda (20)

Festival apresenta “Constelação Morango” em frente ao Palacete das Rosas e o primeiro Café de Investigação

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Performance “Constelação Morango”

A programação da Semana Luís Antonio Martinez Corrêa apresenta nesta segunda-feira, 20 de junho, a performance “Constelação Morango” com os artistas visuais Marcus Braga e Pedro Lorenzetti e o primeiro Café de Investigação: “Escrita Cidadã e a Função Social de Agentes Culturais no Brasil Contemporâneo”, com Daniele Sampaio. Toda a programação é gratuita e é necessária a apresentação do comprovante de vacina e obrigatório o uso de máscara durante os eventos.

Às 16h30, em frente ao Palacete das Rosas, acontece a performance “Constelação Morango” (selecionada via edital), com concepção e performance do artista visual Marcus Braga e interlocução e fotografia de Pedro Lorenzetti, também artista visual.

“Constelação Morango” é uma performance para comer morangos e meditar sobre o amor enquanto se cria uma constelação com as folhas da fruta pelas paredes. A associação do morango ao amor é antiga e segue forte nos nossos tempos: podemos encontrá-la nos mais diversos segmentos, desde anúncios publicitários a feitiços caseiros.

Ao brincar com a forma estelar das folhas, a performance deseja aproveitar o imaginário que envolve a fruta para apresentar uma nova possibilidade para uso desse material, dando um destino incomum para a parte do morango que seria descartada após o consumo.

CAFÉ

O primeiro Café de Investigação da SLAMC será nesta segunda, às 19 horas, no Palacete das Rosas: “Escrita Cidadã e a Função Social de Agentes Culturais no Brasil Contemporâneo”, com Daniele Sampaio.

O encontro aborda os principais desafios enfrentados por agentes culturais para o acesso a fontes de financiamento, imprescindíveis para a consolidação de um percurso artístico consistente: a elaboração de projetos.

Afinal, dentre os principais desafios enfrentados por agentes culturais está o acesso a fontes de financiamento, imprescindíveis para a consolidação de um percurso artístico consistente. O primeiro passo para superar esta realidade envolve a elaboração do projeto, quando se dá contorno textual às ideias. No entanto, escrever é bem mais do que uma dinâmica de perguntas e respostas.

O foco é: como agentes culturais podem empreender a escrita de modo sensível e atento ao projeto artístico e como essa escrita pode resultar em uma atuação cidadã, política e socialmente responsável. Para além do domínio da técnica – a qual é fundamental – como agentes culturais podem empreender a escrita de modo sensível e atento ao projeto artístico? Diante dos desafios dos nossos tempos, como essa escrita pode resultar em uma atuação cidadã, política e socialmente responsável?

O encontro tem como objetivo cultivar outros modos de fazer, procurando conectar ações cotidianas à construção de agendas e futuros. Um convite a uma atuação mais consciente, efetiva e responsável.

Daniele Sampaio é trabalhadora da Cultura no Brasil. Atua como produtora, gestora cultural e pesquisadora de políticas culturais, sendo Doutoranda em Artes Cênicas pela USP, com Bacharelado em Ciências Sociais e Mestrado em Artes da Cena pela Unicamp.

É fundadora da SIM! Cultura e atua, desde 2006, em colaboração permanente com o ator Eduardo Okamoto. Realizou projetos em várias cidades brasileiras e também no exterior: Suíça, Espanha, Escócia, Marrocos, Kosovo e Polônia. É autora dos livros “Agentes Invisíveis e Modos de Produção nos Primeiros Anos do Workcenter of Jerzy Grotowski” (2020) e “Elaboração de Projetos para o Desenvolvimento de Agentes e Agendas (2021), ambos pela Editora Javali.