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Após negociações, homem que matou ex-companheira em Ibitinga se entrega à Polícia Civil em São Paulo

O crime aconteceu em Ibitinga e homem fugiu para São Paulo, onde com ajuda de uma advogada negociou sua prisão que antes era temporária, havendo agora a conversão prisão preventiva, espécie de cautelar decretada por autoridade judicial, durante o inquérito policial ou o processo criminal, para a garantia da ordem pública.

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Maria Aparecida da Silva Gonçalves, de 55 anos, vítima de feminicídio em Ibitinga

Desde o encontro do corpo da vítima de feminicídio ocorrido em Ibitinga (SP), na última segunda-feira (25), a Polícia Civil de Ibitinga desencadeou diligências visando o completo esclarecimento do crime. A perícia técnica compareceu no local e informou que a vítima havia falecido em razão de facadas desferidas no pescoço. Apurou-se, após o trabalho policial que contou com oitiva de testemunhas e diligências, que o crime de fato foi praticado pelo companheiro da vítima, tratando-se do crime de feminicídio.

A Polícia Civil passou então, desde a manhã de segunda-feira, a realizar inúmeras diligências em diversas casas e diferentes bairros da cidade visando a localização do autor do crime. Os policiais, inclusive, apreenderam o aparelho celular do autor, que havia dispensado em bairro localizado na saída da cidade.

Foi instaurado inquérito policial para a completa apuração dos fatos e representou pela prisão temporária do suposto assassino pela prática do crime de feminicídio, deferida pela Vara Criminal de Ibitinga.

No prosseguimento das diligências, a Polícia Civil apurou que o autor havia se evadido para São Paulo e equipe de policiais se deslocou para lá.

Em razão das diligências ininterruptas da Polícia Civil foi possível contato com uma advogada, tendo a Polícia Civil passado a negociar a entrega do autor, que aconteceu nesta quarta-feira, no Setor de Capturas da Polícia Civil da cidade de São Paulo, onde os policiais civis o aguardavam.

De acordo com a delegada titular da Delegacia de Polícia Civil de Ibitinga, Doutora Ana Flávia Drago Mussi, o inquérito policial prosseguirá e será concluído no prazo de 30 dias, com representação da conversão da prisão temporária em prisão preventiva do autor. (Informações: Portal Ternura)