A Urban Systems durante 20 anos vem acumulando conhecimento e competência que a tornaram referência em inteligência e consultoria de mercado em todo Brasil. Hoje são mais de 900 projetos e 700 cidades analisadas, 11 eixos temáticos e mais de 300 indicadores de desenvolvimento econômico sustentável utilizados em padrões internacionais que ajudam a minimizar riscos e sinalizam oportunidades de negócios.
Na edição da pesquisa realizada em 2018, revisada em janeiro de 2019, o estudo analisa o potencial de desenvolvimento econômico das cidades, considerando os municípios com as melhores oportunidades para se investir. Apresenta ainda recorte das melhores localidades em desenvolvimento econômico, desenvolvimento social, infraestrutura e capital humano.
Este ano, os indicadores do Ranking de Desenvolvimento Econômico, recorte do Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócios, foram alterados. Diferentemente dos anos anteriores, os indicadores são compostos, na sua maioria, por indicadores já presentes na Pesquisa das Melhores Cidades para Negócios, ao invés de abrirem alguns dos indicadores. Dessa forma, no Ranking de Desenvolvimento Econômico transparece o recorte econômico e financeiro do estudo principal, acrescido de informações de comércio exterior (importação e exportação), diversidade econômica e também empreendedorismo.
No setor econômico os indicadores avaliados foram: Crescimento do Valor Adicionado do PIB Indústria; Crescimento do Valor Adicionado do PIB Agrícola; Crescimento do Valor Adicionado do PIB Serviços; Pib per Capta; Saldo de Empregos Serviços; Saldo de Empregos Indústria; Crescimento Empresas; Saldo de Empregos Total; Importações (Crescimento); Exportações (Crescimento); Dívida Consolidada Líquida (DCL)/ Receita Corrente Líquida (RCL); Diversidade Econômica; Crescimento de MEI.
No setor financeiro o indicador avaliado ficou restrito ao Índice Firjan de Gestão Fiscal.
As fontes da pesquisa sobre os indicadores do Desenvolvimento Econômico são dados do IBGE, RAIS/ CAGED, SECEX, SINCONFI, FIRJAN.
CLASSIFICAÇÃO
Dos 100 municípios acima de cem mil habitantes melhores classificados no Brasil, o Estado de São Paulo obtém o maior número de cidades (35) em Desenvolvimento Econômico. Santa Catarina aparece em segundo lugar com 12 municípios, deixando para trás Minas Gerais (11), Rio Grande do Sul (10), Paraná (8), Goiás (4), são os Estados com municípios melhores classificados.
EM SÃO PAULO
A cidade de Barueri se destaca nos indicadores de desenvolvimento econômico e financeiro, o que impulsionou sua posição no Ranking das Melhores Cidades para Fazer Negócio. Barueri conta com diversidade econômica, importância em setores de serviço, educação, logística e industrial. Em relação a produção e negócios, a cidade tem elevado PIB per Capta, além de registrar crescimento no PIB municipal (3,78%). Em momento de desaceleração econômica, nos períodos analisados a cidade registrou crescimento das Micro Empresas Individuais (22%) e do número de empregos formais (1,0%), mesmo com a redução de 1,5% de empresas. A cidade é polo de emprego, atraindo população de outras cidades, com 1,49 empregos por População Economicamente Ativa.
Indaiatuba, além do destaque em desenvolvimento econômico, que já foi considerada uma cidade dormitório de Campinas, tem apresentado desenvolvimento empresarial. Indaiatuba registrou, no período analisado, crescimento de: 0,5% nos empregos formais; 3,4% na frota de veículos; 24% nas importações; 7% nas exportações; 23% nas Micro Empresa Individuais; Destaque ainda para o índice Firjan de Gestão Fiscal de 0,8277 (considerado alto).
Cidades em plena evolução de crescimento como Piracicaba, Salto, Valinhos, Limeira, Osasco, São Caetano do Sul, Jundiai, estão entre as dez com melhores resultados.
Em nossa região as cidades que despontaram foi São Carlos, que está em décima segunda cidade do Estado com Desenvolvimento Econômico das Melhores Cidades Para Fazer Negócio.
ARARAQUARA
Nos indicadores de desenvolvimento econômico e financeiro, Araraquara não conseguiu atingir os números de forma suficiente para credenciar a cidade entre as 100 melhores para fazer negócio em desenvolvimento econômico e financeiro. A ausência do crescimento é justificada pela baixíssima evolução do saldo de emprego dos serviços, da indústria e das empresas, o que excluiu Araraquara da rota do desenvolvimento.
O desenvolvimento econômico dos municípios passa pelos projetos construídos para elaboração do programa de governo dos prefeitos e suas equipes, pois os números demonstram que existe uma grande necessidade de urgente revisão sobre o item Atrair Investimento no Eixo II Desenvolvimento do Programa de Governo, Prefeitura de Araraquara 2017-2020, “O Melhor para Araraquara” de Edinho Silva, descrito em 2016. É verdade que o número de empresas que desembarcaram em nossa cidade durante o Governo Edinho Silva foi muito baixo o que levou Araraquara a estagnação. Outro fator que pesa é o distanciamento político por conta das ideologias – Edinho não tem encontrado respaldo dos governos Federal e Estadual, não chegam recursos, recebendo apenas o que é habitual.
