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Arena da Fonte, Gigantão e Cear até 2058 ficam com iniciativa privada

Documento será assinado nesta terça-feira; cessão dos direitos vai dar ao município R$ 52 mil mensais além de outras contrapartidas em contrato que vai durar 35 anos.

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Gigantão inaugurado em 1969 se transformou em tela pelas mãos da artista plástica Sônia Maria Marques

Após cumprir as fases constantes de um processo técnico e licitatório, o Consórcio Nova Fonte Luminosa, declarado vencedor, assina com o município de Araraquara o contrato de exploração – através concessão de direitos – da Arena da Fonte, do Ginásio de Esportes Castello Branco (Gigantão) e do CEAR (Centro de Eventos de Araraquara e região) por um período de 35 anos.

O ato, de acordo com o convite distribuído à imprensa no final de semana vai se dar nesta terça-feira, 15 de agosto, 17 horas, uma semana antes da cidade completar 206 anos de fundação. O estádio foi inaugurado em 1950, o Gigantão em 1969 e o CEAR, em novembro de 2011, os três considerados os principais centros de eventos esportivos e sociais da cidade.

O consórcio vai administrar os três lugares durante 35 anos, encerrando o contrato em 2058; por mês ele terá que desembolsar R$ 52 mil mensalmente, além de outras contrapartidas estipuladas no documento a ser assinado. Assinam o contrato a Prefeitura de Araraquara, Morada do Sol Eventos e Participações, além da empresa Nova Fonte.

Sobre o uso dos locais fica assim definido: o município poderá utilizar o Estádio da Fonte em 25 datas durante o ano sem ter que pagar aluguel, remetidas aos jogos do futebol feminino, além de outros acontecimentos sociais, esportivos e religiosos.

Também sem ter que pagar aluguel, o Gigantão poderá ter 30 datas à sua disposição; já o CEAR ficará para uso gratuito em 47 oportunidades por ano, principalmente aniversário da cidade e Carnaval.

No entanto, uma das cláusulas assegura o pagamento de R$ 3 mil para jogos de campeonatos amadores adultos ou categorias de base quando sediados na Arena da Fonte. O valor salta para R$ 10 mil, quando de partidas do futebol profissional, no caso a Ferroviária, ficando este número limitado para 15 jogos por ano.