Em reunião realizada na noite desta quarta-feira (1º), o Conselho Administrativo da Ferroviária Futebol S/A aprovou os termos, por unanimidade, para que se torne uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
O Portal RCIA Araraquara apurou que o encontro aconteceu na sede do clube e reuniu conselheiros para aprovação da transformação societária da Ferroviária Futebol S/A em SAF e também do aumento do capital social do clube.
A aprovação do aumento do capital social ocorre por conta das transferências dos ativos intangíveis, que foi aprovado no conselho da AFE para a sociedade anônima, tendo, no mínimo, 10% das ações na futura “Ferroviária SAF”, podendo participar de votações ou vetos em futuras decisões do clube.
O próximo passo agora será com a assembleia envolvendo os acionistas, o que deve acontecer em breve. A MS Sports, principal acionista do clube, tem o prazo de 90 dias (corridos desde o último dia 26) para que negocie as suas ações. Caso não aconteça, todos os ativos voltarão a ser da associação.
Em março, o Portal RCIA Araraquara trouxe a informação que o processo para a transformação da SAF estava para ser finalizado e aguardava apenas a regularização por parte da associação para que pudesse dar andamento ao processo.
A SAF é um modelo diferente de um clube-empresa Sociedade Anônima. Um dos principais pontos para o clube adotá-la é com relação a tributação, sendo mais vantajosa, já que está voltada ao meio do futebol, além de maior transparência e de fiscalização, deixando mais seguro para investidores.
Em 11 de novembro de 2003, a Ferroviária se tornou um clube-empresa, sendo uma Sociedade Anônima (SA), que passou a administrar o futebol da Associação Ferroviária de Esportes, contando com apoio e suporte financeiro de empresas da cidade.
Já em 2013, passou a ser gerida pela Know How, que obteve maior parte das ações da Ferroviária Futebol SA, até ser adquirida pela MS Sports, tendo o empresário Saul Klein como maior acionista.
A Sociedade Anônima do Futebol foi criada através do projeto de Lei nº 14.193/2021, em 6 de agosto de 2021, formulada pelo senador Rodrigo Pacheco e sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro.