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Criança de três meses morre ao ser transferida da UPA Central para a Gota de Leite

Menina portadora da Síndrome de Edwards, tinha seu caso acompanhado pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, que já havia determinado tratamento paliativo. Atendida na UPA neste domingo a criança, após cinco horas na espera de uma vaga, seria conduzida para a Gota de Leite, mas faleceu na ambulância.

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Ventiladores e porta-copos foram instalados no local

Segundo consta, por falta de vagas em unidades pediátricas na Gota de Leite e Santa Casa de Misericórdia uma criança de três meses veio a óbito no começo da tarde deste domingo (23) em Araraquara. A menina portadora da Síndrome de Edwards, até dois dias atrás esteve internada na Santa Casa, contudo havia recebido alta.

Neste domingo, logo cedo, ele precisaria ser novamente internada e ficou em uma fila de espera por mais de cinco horas. Quando saiu a vaga, ainda que todos os esforços tenham sido feitos para mantê-la viva, a bebê estava sendo transportada por uma unidade de saúde do SAMÚ e teve uma parada cardíaca e veio a óbito.

A Prefeitura Municipal por volta das 17h17 emitiu uma nota relatando o ocorrido:

NOTA DA PREFEITURA DE ARARAQUARA

“A Prefeitura de Araraquara, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que a menina de três meses de idade, portadora da Síndrome de Edwards, tinha seu caso acompanhado pelo Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, que já havia determinado tratamento paliativo, que visa oferecer dignidade e diminuição de sofrimento em pacientes terminais ou em estágio avançado de determinada enfermidade.

Dessa forma, os pais sabiam da gravidade da situação. Até dois dias atrás, a criança esteve internada na Santa Casa de Araraquara. Neste domingo (23), ela estava na UPA, sob todos os cuidados possíveis, e seria transferida para a Gota de Leite por meio de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), porém no caminho ela sofreu uma parada cardíaca, dentro do próprio veículo, e veio a óbito antes mesmo de chegar à unidade de saúde.

A Secretaria Municipal de Saúde ressalta que a criança teve todo suporte possível, em nenhum momento foi desassistida e não houve queixa de demora do atendimento.”