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Dermatologista da Unimed Araraquara fala sobre os riscos do peeling de fenol

"Eu prefiro procedimentos menos agressivos, menos invasivos, e com menos complicações, pontua a Dra Luciana Reis Gulla

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A dermatologista da Unimed Araraquara Dra Luciana Reis Gulla.

O falecimento de um jovem de 27 anos por conta de uma aplicação de um peeling de fenol por uma influencer de 29 anos reascendeu a discussão em torno da importância de sempre se procurar um médico especialista para procedimentos e orientações envolvendo a saúde, de maneira geral.

‘Infelizmente banalizaram este peeling, como estão banalizando vários procedimentos na medicina. Então, sempre oriento aos pacientes, a todos, a procurar um médico capacitado”, comenta a dermatologista da Unimed Araraquara Dra Luciana Reis Gulla.

Segundo a especialista, o peeling de fenol para os médicos é conhecido há muitos anos pelos dermatologistas, sendo a substância cardiotóxica e nefrotóxica. “Então, ele não pode ser aplicado em qualquer paciente. Todo paciente que tem a indicação, principalmente aqueles que possuem um envelhecimento grave, tem que passar por alguns exames laboratoriais e ele, normalmente, é realizado em um ambiente hospitalar, no centro cirúrgico. Eu prefiro procedimentos menos agressivos, menos invasivos, e com menos complicações, pontua.

Tal técnica faz com que o fenol penetre na camada mais superficial da pele (epiderme), causando a necrose daquela “antiga pele” e induz uma reação inflamatória nas camadas mais internas da pele, como a derme. Ele estimula a produção de colágeno e consequentemente “nasce” uma pele mais rejuvenescida. Após realizado, há riscos de cicatrizes, manchas ou infecções. “Todos esses detalhes só reforçam o quão essencial é o acompanhamento médico para o sucesso do procedimento”, finaliza.