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DIG prende um dos acusados na morte de cabeleireiro em São Carlos

Robson Fernando Baptista, de acordo com as investigações policiais mantinha relações amorosas com o suposto assassino; o latrocínio aconteceu na madrugada do feriado de 7 de Setembro.

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Polícia Civil prende o primeiro envolvido no crime que chocou São Carlos; vítima (foto) era cabeleireiro (Foto: Maycon Maximino)

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) prendeu nesta quarta-feira (14) um dos suspeitos de matar o cabeleireiro Rodson Sérgio Pires, de 54 anos, na madrugada do feriado de 7 de Setembro, na rua Desembargador Júlio de Faria, na Vila Prado, em São Carlos.

Segundo o delegado João Fernando Baptista, G.A.P., de 27 anos, morava perto da casa de Rodson e mantinha um relacionamento amoroso com ele.

Ainda de acordo com o delegado, o acusado bateu na casa de Rodson por volta das 4h20 e quando foi atendido, os outros dois indivíduos entraram no imóvel. A ação foi registrada por câmeras de segurança. Eles só deixaram a residência às 5h10.

G.A.P. tentou se esquivar da acusação, dizendo que também seria vítima do crime, mas para o delegado não resta dúvidas da participação dele no latrocínio, que é o roubo seguido de morte. “Ele está tentando falar que foi vítima, no entanto, essa versão é inverossímil, uma vez que há vários elementos contra ele, inclusive as vestimentas que ele saiu do local, que ele entrou, já estão na posse da DIG”, informou Baptista ao São Carlos Agora.

Da casa os bandidos roubaram um televisor, um aparelho de som, um celular Iphone, e o Fiat Palio que estava na garagem. O carro foi encontrado na mesma tarde abandonado no Jardim Cruzeiro do Sul.

Rodson foi estrangulado com um cabo de telefone, provavelmente para evitar que denunciasse G.A.P. para a Polícia, já que o conhecia.

O delegado contou mais detalhes das investigações. Um deles é que o suspeito usou três roupas. Uma para entrar na casa, outra quando estava no imóvel e mais uma no trajeto de volta até a sua residência.

G.A.P. teve a prisão temporária de 30 dias decretada pela Justiça e após o término do inquérito, a prisão deverá ser convertida em preventiva, ou seja, ele deverá ficar preso até o julgamento.

A DIG trabalha para prender os outros dois acusados e segundo o delegado, isso é questão de tempo, pois os policiais já estão no encalço dos dois. (Informações SCA)