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Homem de 50 anos encontrado em mata com corpo carbonizado, é identificado

Drogas e cachaça parecem dar sustentação a morte de Júlio César Pelegrino, cujo corpo, carbonizado, foi encontrado na região do São Rafael. Somente os laudos da perícia vão definir de fato, as causas. Ele teria sido espancado até a morte; depois, embrulhado em um cobertor e deixado em uma mata em chamas.

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Após ser encontrado nesta mata o corpo foi levado pela Sinsef para o IML e reconhecido 15 horas depois como sendo "Tiquinho" (Fotos: Colaboração)

O corpo de um homem encontrado morto e com o corpo carbonizado na noite deste domingo (20) em uma mata no Jardim São Rafael, na região do Selmi Dei, em Araraquara, foi identificado na tarde desta segunda-feira (21). De acordo com as autoridades policiais se trata de Júlio César Pelegrino, 50 anos.

Como o corpo estava parcialmente carbonizado constatou-se que nele havia marcas de espancamento, mas apenas a Perícia deverá apontar oficialmente através de laudo técnico em que circunstâncias o homem foi assassinado. A história que se tem até o momento é muito confusa e estaria envolvendo pessoas diretamente ligadas ao consumo da droga.

Júlio César que naquela região da cidade era conhecido como “Tiquinho”, segundo consta tinha passagens pela polícia e vivia praticamente em estado de abandono – morador de rua, tendo em vista a vida que levava entre drogas e álcool. Pouco depois do local ser periciado, o corpo foi levado pela Sinsef ao Instituto Médico Legal (IML).

O QUE ACONTECEU

A Polícia Civil de Araraquara nesta segunda-feira (21) fez buscas para tentar elucidar um fato, a princípio, complicado, a começar pelas duas chamadas simultâneas feitas para o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar, na noite deste domingo (20), quando um corpo carbonizado foi encontrado na Zona Norte, em Araraquara.

Informações colhidas pelo RCIA dão conta que uma viatura da Policia Militar quando em patrulhamento no Jardim Roberto Selmi Dei, foi parada por uma mulher de 40 anos pedindo por socorro, e ao ser atendida relatou que estaria sendo mantida em cárcere privado desde o dia 18, última sexta-feira.

Simultaneamente, durante o atendimento a possível vítima, viaturas do Corpo de Bombeiros controlavam as chamas em uma mata nas imediações. Nesta ocasião chegou o informe aos policiais que os bombeiros haviam localizado um corpo enrolado em um edredom e parcialmente carbonizado pelas chamas.

A mulher, que posteriormente soube-se tratar-se de uma foragida do Centro de Ressocialização Feminino de Araraquara, informou a equipe de policiais que havia observado um casal carregando um corpo para o meio de matagal existente nas redondezas, e ainda, apontou para a casa onde o homem de 35 anos e ela, 36 anos, residiam.

Na delegacia o fato foi registrado como homicídio. A mulher que estava foragida havia dois dias, foi encaminhada para o presídio feminino da cidade de São Carlos e o casal, por falta detalhes de materialidade que os ligasse ao crime foi liberado. A residência onde o casal estava também foi periciada pelos investigadores do Instituto de Criminalística, pois a vítima apresentava sinais de violência.

Convém salientar que uma pessoa relacionada no boletim de ocorrência, homem de 45 anos, informou que a mulher ferida não estava em cárcere privado e sim consumindo drogas em sua companhia.