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Irresponsabilidade da Coordenadoria de Trânsito quase gera tragédia no centro da cidade

Como o comércio fecha às 22 horas e há necessidade dos ambulantes recolherem os trailers a liberação do tráfego deveria ocorrer uma hora depois, mas não com o desmonte sendo realizado

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A revolta dos ambulantes que condenam a liberação do trânsito com os consumidores ainda na rua

A ocorrência verificada na noite desta terça-feira (19) na Rua Nove de Julho, região central da cidade já havia sido alertada, de que a liberação do trânsito no momento em que o comércio das lojas e dos ambulantes está no encerramento das atividades, poderia ter causas trágicas. No entanto, o Poder Público brincou com a sorte.

Com o trânsito liberado às 22 horas e centenas de pessoas ainda transitando pelo principal corredor comercial de Araraquara o tráfego de veículos tem sido feito em uma faixa bastante estreita, pois na outra o espaço é ocupado pelos ambulantes; um dos carrinhos foi arrastado pelo ônibus da Empresa Cruz que cumpria o determinado pela Coordenadoria de Trânsito e Secretaria de Segurança.

Segundo consta a porta do carrinho de lanche estaria levantada e na sua passagem, o para-brisa do coletivo bateu, tombou e arrastou o trailer que acabou atingindo trabalhadores e consumidores que passavam pela calçada.

Um dos homens que trabalhava no carrinho foi atingido com forte pancada na cabeça vindo ao solo, ficando preso embaixo da unidade feita com chapa de aço, tendo que aguardar a chegada do socorro para ser levado até a Santa Casa. Outra vítima, uma mulher que também trabalhava no local ficou ferida e foi levada para o Hospital São Paulo. Outras três tiveram que ser conduzidas à UPA Central, com ferimentos leves.

Cerca de 10 viaturas do SAMU, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar e Guarda Municipal, além de agentes do trânsito estiveram no local. Ambulantes se revoltaram com a medida adotada pela Prefeitura de liberar o trânsito às 22 horas.

O fato foi registrado na Polícia Civil para apuração das responsabilidades.

NOTA DA REDAÇÃO: Como estamos no Brasil, deve sobrar para o coitado do vendedor do milho verde.