LULA DE BOM HUMOR
Mesmo com tropeços e da língua solta, derrotas no Congresso e enroladas na política externa sem qualquer protagonismo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) parece viver um bom momento, apesar de já ter vendido a alma ao diabo, quis dizer ao Centrão/Arthur Lira, só para obter uma maioria relativa no Congresso e talvez perca dedos e até os anéis para continuar governando com alguma segurança. Parece que vai voltar tudo de novo: Mensalão, Petrolão!
PRESIDENCIALISMO DE COALISÃO
O Presidencialismo de Coalisão é assim, se não ceder, não usar o balcão, não liberar muitos bilhões aos parlamentares a cada projeto, não se governa, especialmente num momento de grande fragmentação partidária. Mas o bom momento se deve a algumas vitórias: aprovação no Congresso Nacional do novo marco de regras fiscais para o governo federal (PLP 93/2023) e por último a Reforma Tributária que promete fazer o país crescer com mais segurança.
CEDENDO AO CENTRÃO
O novo enrosco do presidente Lula com o Centrão/Lira, trata-se de acomodar no 1º Escalão do Governo na Esplanada dos Ministérios, o União Brasil (UB), Partido Progressistas (PP) e o Republicanos. O UB emplacou o deputado Celso Sabino no Ministério do Turismo com a saída de Daniela Carneiro. PP e Rep querem os ministérios do Desenvolvimento Social e da Saúde. Lula diz que esses são dele e negocia a CEF e a Funasa. Resta saber se não cederá aos apetites!
BRASIL PODE DAR CERTO?
Analistas estão começando a considerar que o Brasil possa dar certo a partir desse início do governo Lula que começou ameaçado de levar um golpe e o conseguiu debelar. Depois entrou em parafuso de novo com declarações descabidas e derrotas no Congresso; reabilitou políticas públicas e consertou os estragos produzidos por Bolsonaro; aprova matérias importantes de interesse do país; Haddad conduz bem a política econômica e de reformas e a inflação caiu.
DESMILITARIZAR AS ESCOLAS
O presidente Lula acaba de pôr fim ao programa de mais de 256 Escolas Cívico-Militares criadas no país pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, dirigidas por e com disciplinas militares. Era mais um projeto mirabolante contra a democracia. Agora, os Estados que pretenderem mantê-las terão que arcar com seus custos. Tarcísio de Freitas, em São Paulo, e Ratinho Jr, no Paraná, vão mantê-las, ainda que não apresentem números eficazes, mesmo com gordos recursos.
DIREITA RADICAL
Eduardo Bolsonaro, o 02 das redes sociais, que sonha em ser presidente do Brasil, declarou que se chegar ao cargo no futuro, transformaria todas as escolas do país em Cívico-Militares. Steve Bannon, atual ideólogo da direita radical no mundo – estrategista de Donald Trump e amigo da família Bolsonaro – profetizou que 02 será um dia o presidente do Brasil! Já imaginou nossas crianças batendo continência e cantando o hino? Seria o caminho para uma autocracia!
AGORA NEGA TUDO
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ouvido pela Polícia Federal, na quarta (12/07), negou que tivesse tramado com o senador Marcos do Val e o ex-deputado Daniel Silveira (preso), um suposto plano golpista para gravar o ministro Alexandre de Moraes e depois impedir a posse do presidente eleito Lula. Bolsonaro disse que o recebeu pensando que ele iria se filiar ao PL e “Daniel queria que ele falasse alguma coisa. Ele também não falou nada”. Pois é, é incrível!
MENOS R$ 40 MIL…
O Ministério Público Federal (MPF) protocolou junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), representação para que a corte apure irregularidades e suspenda o salário de mais de R$ 40 mil que o PL paga ao ex-presidente Jair Bolsonaro após a condenação à inelegibilidade. Para o MPF, “Usar dinheiro público para remunerar uma pessoa condenada pelo TSE, é violação direta e mortal do princípio da moralidade administrativa”. Seria menos 40 dos 80 que recebe.
FAZ-TUDO CALADO
O ex- faz-tudo do ex-presidente Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid – filho de general, que além de garoto de recado, tramava golpe de Estado e abusava dos cartões corporativos em favor da família do “mito” – fardado à caráter, ficou mais uma vez em silêncio total na oitiva da CPI do 8 de Janeiro. O calhorda que sonhava chegar a general foi denunciado pela CPI por “abusar do direito de silêncio”. Infelizmente essa é mais uma figura macabra bolsonarista.
BARROSO NO DESLIZE
O ministro Luís Roberto Barroso, um homem culto e de discurso ordenado, pisa na maionese mais uma vez ao tentar ganhar uma plateia que o vaiava, no Congresso da UNE, com arroubos de que “Nós derrotamos a censura, derrotamos a tortura, derrotamos o bolsonarismo para permitir a democracia e permitir e a manifestação livre de todas as pessoas”. Comprometeu o julgamento do STF e distribuiu munição aos golpistas. “Assim não dá, assim não pode”, FHC.
DISPUTA TRIPARTITE
Agiliza nos bastidores ação de candidato competitivo à eleição do próximo ano em Araraquara. Procura-se apoio dos nomes de figuras importantes da política local que estão fora do arranjo Edinho Silva-Marcelo Barbieri. A tal Frente Ampla é o alvo, “tudo pelo bem da cidade com um bom programa de centro-esquerda” que faça frente a candidata oficial que é uma incógnita. Vai se revelando um movimento pela disputa equilibrada e tripartite pela Prefeitura da cidade!
CANDIDATOS NA CIDADE
Como se sabe são cinco os pretensos candidatos a administrar a bela Araraquara: Edna Sandra Martins (PSDB), Eliana Honain (PT) e Luís Cláudio Lapena (Patriota), competitivos e empatados em duas pesquisas divulgadas pela Seção. Correm por fora o empresário Pedro Lia Tedde, Coronel Prado, o vereador Raphael de Angeli e o radialista Matheus Carreiro, os três, menores expressões, podem cacifar de vice em uma das chapas competitivas. Só Honain tem vice: Boi. (Disse ao RCIA em entrevista que não vai).
PARA LEMBRAR
Na pesquisa do Zé, namorado da Edna, a candidata (Edna Sandra Martins) liderava com 22% das intenções de voto, Eliana Honain exibia 18% dos sufrágios e Luís Claúdio Lapena 17% das preferências. O vereador Raphael de Angeli contava com 5% e Pedro Lia Tedde aparecia com 4%. Os Brancos e nulos, somavam 14% e os indecisos 20%. Na pesquisa do PT, Eliana 16%, Lapena 15% e Edna 12%. Brancos e nulos somavam 15% e cerca de 37% estavam indecisos.