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Morre Carlos Coutinho, o lendário nome da odontologia e do esporte na cidade

O dentista Carlos Coutinho de Oliveira Filho teve uma participação efetiva em todo processo de desenvolvimento da cidade dos anos 60 aos anos 90, convivendo com os modos e costumes da nossa gente.

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Carlos Coutinho morre aos 88 anos

Será sepultado nesta quarta-feira (21) no Cemitério São Bento em Araraquara, o cirurgião dentista Carlos Coutinho de Oliveira Filho. O velório começa às 12h30 no Memorial Fonteri, de acordo com informações dos familiares que nestes últimos meses compartilharam com os amigos o agravamento do estado de saúde do conceituado profissional da odontologia, já aposentado do serviço público estadual.

Coutinho deixa viúva Elza Amaral de Oliveira; o casal teve dois filhos – Carlos Coutinho de Oliveira Júnior (já falecido, casado inicialmente com a engenheira civil Ana Padilha, pais de Murilo; posteriormente com Jane, pais de Matheus) e Paulo Roberto (solteiro).

Coutinho com a esposa Elza, a nora Ana, os netos Matheus e Murilo e o filho Carlos Coutinho Neto, falecido recentemente

Aos 88 anos, Coutinho mantinha até pouco tempo atrás boas lembranças das atividades que chegou a exercer na cidade, além da profissão de odontologista: presidente da Construtora Smirne, que viveu uma das fases mais importantes do setor imobiliário em Araraquara e região; diretor da Associação Ferroviária de Esportes no seu retorno à elite o futebol paulista em 1966; diretor da Fundesport e diretor-orador da Casa de Emaús, que manteve por décadas o Cursilho de Cristandade de Araraquara, atualmente sob os cuidados da Diócese de São Carlos. Coutinho também vinha figurando no quadro de diretores da ASPA – Associação dos Servidores Públicos de Araraquara.

Em sua juventude, Carlos Coutinho foi atleta da Seleção de Futebol de Salão de Araraquara, defendendo simultaneamente a Ferroviária onde foi diretor de Futebol ao lado de Dorival Silvestre (pai do treinador Dorival Júnior), o médico Eduardo Lauand, os bancários Walter Coelho (Banco do Brasil) e Antônio Pádua Lopes (Banco do Brasil), Augusto Cardillo (vice-presidente) e Aldo Comito (presidente). Foram eles que formaram a diretoria que deu condições da Ferroviária retornar à elite, um ano depois de ser rebaixada.

Às nossas condolências e solidariedade aos familiares e amigos.