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Polícia Civil fecha a conta: foi apreendida carga com 3,1 toneladas de drogas em Araraquara

Já era madrugada deste sábado quando agentes da DISE anunciaram o fim da pesagem da droga apreendida em Araraquara, vinda provavelmente via-Paraguai

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Dois momentos importantes no trabalho do delegado Gustavo Maio, da DISE, nesta sexta-feira

Terminou na madrugada deste sábado (25) o serviço de pesagem da droga que no final da tarde de sexta-feira foi apreendida em Araraquara pela DISE (Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes. Se a previsão era de 2,5 toneladas, ela ficou para trás, comentou um dos agentes: são 3 toneladas + 100 quilos em entorpecentes.

Para os policiais foi uma sexta-feira de exaustão, pois estiveram mergulhados em prisão dos indivíduos, além da carga e descarga e a preocupação de que os dois criminosos presos – por enquanto – poderiam resistir a voz de prisão. De fato, 24 de setembro, sextou…

De acordo com o delegado da DISE, Gustavo Maio, que comandou a operação considerada a maior da história policial da cidade, toda ação exigiu um grande esforço da equipe nos últimos 30 dias: “sempre estávamos atentos a movimentação do grupo traficante”.

Os dois detidos não esboçaram qualquer reação durante voz de prisão

Na verdade a chegada da carga teria sido adiada por mais de duas vezes por conta de alterações processadas na logística de entrega: “As dificuldades não estavam concentradas apenas na entrega em Araraquara, pois a droga não poderia ficar armazenada no local por muito tempo. Era preciso articular a distribuição para a região rapidamente”, comentou um policial.

De fato, algumas das caixas já tinham destino certo o que demonstra a organização do crime. Talvez essas identificadas fossem as primeiras a serem entregas e para evitar que houvesse circulação rápida a polícia teve que agir. “Creio que ela deve chegado nos últimos dois dias”, disse o doutor Gustavo durante entrevista ao repórter Tadeu Alves, do RCIA.

Até o repórter chegou a comentar que era plenamente visível o cansaço no semblante do delegado: “As mudanças ocorridas nas datas de entrega da droga foram causando uma certa tensão no grupo que havia estabelecido algumas regras, como a fiscalização permanente do local onde ela foi colocada”.

Uma observação feita pela própria polícia está relacionada a diversificação do produto, que no caso desta carga apreendida, mostrou a apreensão de uma droga conhecida como Skank, que embora muito difundida no mercado do tráfico ainda tem um consumo reduzido em função dos efeitos que ela causa no viciado.

Quase 100 caixas contendo drogas foram apreendidas; valor estimado apreendido de R$ 5 milhões

Resultado de alterações genéticas, o skank é uma droga produzida em laboratório feita através de vários cruzamentos de tipos de maconha, chegando a ser considerada como uma “super maconha”. … A droga possui teores de até 40% de THC (tetraidrocanabinol), “fritando” o cérebro do usuário.

Em Araraquara as 3,1 toneladas foram apreendidas num barracão na rodovia Ayrton Sena, proximidades do Atacadão e Residencial dos Oitis; no local estavam dois homens, um de 26 e o outro de 30 anos, ambos velhos conhecidos do submundo do crime.

Os agentes da DISE trabalham com a possibilidade de que pelo menos 10 pessoas ou até mesmo mais, estariam diretamente envolvidas neste carregamento. Para a polícia não houve vazamento de informações que pudessem leva-la até o local. O que houve foi o monitoramento de alguns dos seus membros nestes últimos 30 dias.