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Prefeitura oferece aos servidores reajuste de 10%, fatiado em dois períodos

Prefeitura e Sismar se reencontraram para discutir o dissídio anual do funcionalismo referente a data base de 2022. O Executivo chegou aos 10%, contudo - em duas oportunidades. Sindicato diz que vai convocar os servidores para nova assembleia.

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Prefeitura decide "peitar" servidores e não arreda pé da sua proposta

Os servidores públicos municipais ainda não sabem se aprovarão a proposta formulada pela Prefeitura relativa ao dissídio anual do funcionalismo e referente a data base de 2022. Não é de hoje que Prefeitura e Sismar, o sindicato que representa a categoria, estão discutindo os reajustes salariais e outros itens que compõem o reacerto salarial correspondente a 2022.

Nesta quinta-feira (05) no começo da noite, a Prefeitura Municipal protocolou na Câmara Municipal nova proposta oferecendo reajuste de 10% no salário dos servidores. A proposta está vinculada – como alteração – no projeto original.

Como já estava definido um encontro do governo com diretores do sindicato, além do presidente da Câmara Aluísio Boi e outros vereadores, o grupo partiu para a discussão das mudanças, sem a presença do prefeito Edinho Silva.

O Executivo agora está oferecendo reajuste de 10%, não mais 5%, só que o percentual seria fatiado em duas vezes de 5%, sendo a primeira em agosto e a segunda em março de 2023.

Outra proposta debatida e apresentada pelo município é de que haveria mudanças no piso do funcionalismo para 11 categorias, envolvendo diretamente aposentados e pensionistas. Nesse caso o piso passa para R$1.302,64, sendo retroativo a 1º maio deste ano. A medida não agrada a categoria pois está abaixo do que foi solicitado – R$1.453.

Para o vale-alimentação a proposta da Prefeitura é de R$440, com bônus de R$300 a partir de 1º de maio, aumentando para R$330 em março de 2023, totalizando assim R$770. Os servidores ainda contestam pois pediram R$ 850 e segundo consta vão insistir no valor reivindicado.

Outro item colocado em debate está vinculado ao bônus que de acordo com a Prefeitura ficará condicionado a no máximo dois dias de faltas justificadas no ano, com apresentação de atestados médicos.

Com as propostas colocadas na mesa e protocoladas na Câmara Municipal era esperado um acordo, mas isso não aconteceu. Diretores do Sismar disseram que vão levar a proposta do Executivo para análise dos servidores em assembléia que será marcada para as próximas horas, provavelmente antes da reunião da Câmara Municipal, na terça-feira.