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Professoras da rede estadual são exoneradas por agressão a menino autista de 9 anos

O caso se manteve em sigilo por quase cinco meses, até que se consumasse a exoneração de três professoras que participaram da sessão de tortura em uma escola estadual. As cenas da agressão são fortes: nem a mãe conseguiu assistir.

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A criança sendo agredida e ao lado sua mãe fazendo movimento em defesa do filho

Uma agressão ocorrida no ano passado, em setembro, contra um menino de 10 anos, autista, em uma sala de aula e no refeitório da Escola Estadual Dr. Leopoldo Meira de Andrade, no Jardim Paraíso II, em Matão, escandalizou a população da cidade, chocou professores e causou indignação aos familiares do aluno que então cursava o 4° ano do Ensino Fundamental.

O assunto viralisou nas redes sociais nesta semana quando as imagens feitas por uma cuidadora foram divulgadas expondo o ocorrido. Até então o caso vinha sendo praticamente mantido em segredo, dadas as circunstâncias do fato que causou revolta.

Uma das professoras agride a criança de forma verbal e também física, se valendo da sua força contra um menor comprometido com problemas de saúde. A mulher imobiliza e torce os braços do menino, prensa o aluno contra a parede, e também, extremamente desequilibrada agarra “Enzo” pelo pescoço e aperta seu rosto no chão.

Após a realização do inquérito policial a professora foi denunciada à Justiça por maus-tratos, o mesmo ocorrendo com outras duas funcionárias do ensino; as três acabaram exoneradas, de acordo com a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo.

A agressão sofrida pelo filho levou a mãe Silene Fátima Venção a “sentir mudanças no comportamento da criança, principalmente quando ele chegava da escola”. Ao ter conhecimento sobre o ocorrido a família registrou boletim de ocorrência e contratou o advogado Leandro Nogueira para exigir indenização por dano moral.